
Parece que o apetite global por proteína animal não dá sinais de saciedade, e o Brasil, claro, está de faca e garfo afiados para servir o prato principal. Um relatório fresco da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) e da Organização das Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura (FAO) traça um cenário mais que otimista para nossos produtores aqui da terrinha.
O que estamos vendo não é um mero crescimento, mas sim uma escalada monumental. A projeção é que em 2026 – sim, daqui a apenas dois anos – a produção nacional de carne de frango atinja a marca inédita de 16,2 milhões de toneladas. Um salto e tanto, não?
Os Números que Impressionam
E não para por aí. O setor suinícola, que muitas vezes fica na sombra do frango, também está pronto para seu momento de glória. A expectativa é um output de 5,6 milhões de toneladas no mesmo período. Juntando as duas pontas, é proteína que não acaba mais saindo das nossas propriedades rurais.
Mas calma, não é só sorte. Esse boom todo tem endereço certo: o mercado externo. A demanda internacional, principalmente da Ásia, segue firme e forte, e nós estamos mais do que preparados para atendê-la. A combinação de tecnologia de ponta, vastas áreas de produção e um know-how que já é marca registrada do agro brasileiro cria um cenário praticamente imbatível.
Para Onde Vai Toda Essa Produção?
É aqui que a coisa fica ainda mais interessante. Desse volume colossal de frango, calcula-se que uns 5,5 milhões de toneladas – imagine só! – seguirão direto para o exterior. É como se cada navio cargueiro que zarpa dos nossos portos levasse um pedacinho do Brasil para o mundo.
E os suínos? Seguem a mesma toada. Quase 1,5 milhão de toneladas da nossa produção devem encontrar destino nas mesas de consumidores internacionais. São números que não mentem: estamos consolidados como uma potência alimentar global, um verdadeiro celeiro do mundo.
Claro, nem tudo são flores. Manter esse ritmo exige atenção redobrada com questões sanitárias, logística complexa e os sempre imprevisíveis humores do mercado global. Mas se tem uma coisa que o agro brasileiro já provou é que sabe jogar esse jogo – e ganhar.
Então, preparem-se. Os próximos anos prometem ser de muito trabalho, mas também de muito reconhecimento para um dos setores que mais move a economia nacional. A mesa posta, o Brasil serve.