Exportação de carne brasileira para os EUA despenca: o que está por trás da queda brusca?
Exportação de carne para EUA cai drasticamente

Parece que o churrasco dos americanos está ficando menos brasileiro — e não é por falta de apetite. Os números não mentem: as exportações de carne bovina do Brasil para os Estados Unidos caíram de forma alarmante nos últimos meses. Algo cheira mal no mercado internacional, e não é só o aroma da grelha.

Segundo fontes do setor, a queda supera os 60% em comparação com o mesmo período do ano passado. Um tombo e tanto, não? E olha que o Brasil é um dos maiores exportadores globais — ou era, pelo visto.

O que explica essa guinada?

Bem, aí a coisa complica. Especialistas apontam três fatores principais (e nenhum deles é simples):

  • Barreiras sanitárias: Os EUA aumentaram a fiscalização — dizem que é "precaução", mas todo mundo sabe como essas coisas funcionam.
  • Custo do frete: Com a crise logística global, transportar carne ficou mais caro que filé mignon em restaurante chique.
  • Concorrência: Austrália e Argentina estão dando um banho em preços, mesmo com qualidade inferior.

E tem mais: "O dólar não ajuda", reclama um pecuarista de Goiás que preferiu não se identificar. "A gente produz, embala, e no fim o lucro some como gordura na churrasqueira."

E agora, José?

O Ministério da Agricultura garante que está negociando — mas entre o discurso e a prática, sabe como é, tem um abatedouro inteiro. Enquanto isso, os frigoríficos brasileiros começam a sentir o aperto. Alguns já reduziram turnos, outros congelaram contratações (trocadilho inevitável).

Será que é hora de buscar novos mercados? A Ásia continua comprando, mas ninguém paga como os americanos. Ou será melhor esperar a poeira — ou a fumaça — baixar?

Uma coisa é certa: o agronegócio brasileiro está diante de um desafio suculento. Resta saber se terá dentes afiados o suficiente para mastigá-lo.