Tarifas pesadas e desperdício: o impacto na indústria de frutas e no bolso do brasileiro
Tarifas pesadas levam produtores a desperdiçar frutas

Imagine trabalhar o ano inteiro, cuidar da plantação como se fosse um filho, e no final... ter que jogar tudo no lixo. É assim que muitos produtores de frutas estão se sentindo — e o pior? A culpa não é deles.

O que era pra ser um negócio lucrativo virou um pesadelo. As tarifas industriais, aquelas taxas que ninguém entende direito mas todo mundo paga, estão estrangulando o setor. E o resultado? Frutas apodrecendo nos galpões enquanto o preço nas prateleiras dispara.

O X da questão

Não é simples como parece. A conta não fecha por vários motivos:

  • Os custos logísticos subiram mais que o preço do café na padaria
  • A burocracia parece inventada por alguém que nunca trabalhou no campo
  • Os intermediários levam uma fatia que deixaria qualquer um de cabelo em pé

"A gente produz, mas não consegue escoar", desabafa um produtor de uva do Vale do São Francisco que preferiu não se identificar. "É como se o sistema estivesse contra nós."

E o consumidor?

Ah, o consumidor... enquanto isso, nas gôndolas dos supermercados, os preços das frutas estão mais altos que o salto da Anitta no show. Ironia? Talvez. O certo é que todo mundo perde:

  1. O produtor, que vê seu trabalho virar adubo
  2. O comerciante, que paga mais para repor o estoque
  3. Você, que paga R$15 num cacho de banana

E não adianta pensar "ah, mas é só uma fase". Essa crise vem se arrastando há meses — e piorando. Alguns especialistas até brincam (sem graça) que está mais fácil achar ouro no lixo do que fazer dinheiro com frutas no Brasil hoje.

Tem solução?

Difícil dizer. O governo promete revisar as tarifas, os produtores pedem socorro, e os economistas... bem, esses estão ocupados demais discutindo quem tem culpa no cartório.

Enquanto isso, a realidade é dura: toneladas de alimentos bons para consumo indo para o lixo, famílias perdendo seu sustento, e o brasileiro pagando caro por algo que deveria ser básico. Alguém aí ainda acha que isso faz sentido?