Tiroteio em Campo Grande: Zona Oeste do Rio vira cenário de terror no início da noite
Tiroteio assusta moradores em Campo Grande, Rio

Não deu outra. Logo no começo da noite desta quarta-feira (3), o que deveria ser um final de dia tranquilo na Zona Oeste do Rio se transformou num verdadeiro inferno. Quem estava por ali me contou que os primeiros estouros ecoaram por volta das 18h30, e daí pra frente... bom, foi o caos total.

O epicentro dessa baderna toda foi na Avenida Cesário de Melo, bem no coração de Campo Grande — uma das vias mais movimentadas da região, que em questão de minutos virou uma cena de filme de ação. Só que sem nada de Hollywood, claro.

Trânsito parado e comércio fechado às pressas

Imagine a cena: carros abandonados no meio da rua, motoristas se escondendo debaixo dos bancos, lojistas correndo para baixar as portas. O comércio local, que normalmente ficaria aberto até mais tarde, simplesmente travou. Quem podia, fugiu. Quem não podia, rezou.

E não era pra menos. Segundo testemunhas, o barulho era ensurdecedor — e não foram poucos os que relataram ouvir até mesmo o que pareciam ser rajadas de fuzil. Um verdadeiro arsenal pesado nas ruas, na hora em que milhares de pessoas voltavam do trabalho.

Ação policial e possíveis motivações

A Polícia Militar, claro, foi acionada quase que imediatamente. As primeiras equipes chegaram tentando isolar a área, mas o tiroteio — segundo me disseram — parecia ser entre grupos rivais. Algo como uma disputa de território que saiu do controle, como infelizmente já aconteceu outras vezes por lá.

Não é a primeira vez que Cesário de Melo vira palco desse tipo de confronto. A região, todos sabem, é historicamente tensionada por facções que brigam pelo controle do local. E quando esses ânimos se acirram, é a população que paga o pato.

Por volta das 19h30, a situação começou a se acalmar. Os tiros cessaram, e o silêncio que veio em seguida era quase tão assustador quanto o barulho anterior. A PM seguiu no local, fazendo buscas e tentando restabelecer a normalidade — se é que se pode chamar de normalidade uma noite assim.

E agora? Muita gente ainda está assustada. Moradores da região me disseram que vão pensar duas vezes antes de sair de casa à noite. Outros já nem se surpreendem mais — é triste, mas é a rotina de quem vive em áreas conflagradas.

O que resta é torcer para que as autoridades tomem providências — e que amanhã seja um dia mais tranquilo na Zona Oeste.