
Era pra ser um domingo qualquer no bairro de Inoã, em Maricá, mas o que aconteceu por volta das 14h30 deste 25 de agosto vai ecoar por muito tempo. Um homem, cujo nome a gente nem quer repetir aqui, cometeu algo que beira o inacreditável: agrediu violentamente a própria filha, uma menina de apenas oito anos. Detalhe macabro: ele já estava proibido por lei de se aproximar da criança.
Parece que algumas pessoas simplesmente não aprendem, não é mesmo? A tal medida protetiva – aquela que deveria ser um escudo para a vítima – foi tratada como mero pedaço de papel. E o pior: a agressão aconteceu na frente da avó da menina, que deve ter sentido uma mistura de horror e impotência difícil de descrever.
A intervenção policial
Quando a PM chegou ao local, o cenário era daqueles que ficam na memória. A pequena não apenas sofreu a agressão física como também apresentava marcas visíveis de violência – aqueles tipos de sinais que não deixam margem para dúvidas sobre a brutalidade do ocorrido.
Os policiais, diga-se de passagem, agiram com a presteza que casos assim exigem. O cidadão foi detido ali mesmo, em flagrante delito, e agora responde por dois crimes gravíssimos: descumprimento de medida protetiva e lesão corporal. A menina, felizmente, foi encaminhada para atendimento médico. Imagina o trauma, além das dores físicas...
O que isso revela?
Casos como esse deixam a gente pensando: será que o sistema é realmente eficaz para proteger quem mais precisa? Uma medida judicial não deveria ser suficiente para impedir que monstros – perdão, mas é difícil chamar de outra forma – se aproximem de suas vítimas?
O pano de fundo dessa história triste é que a violência doméstica continua sendo uma chaga social das mais persistentes. E o mais revoltante: quando as vítimas são crianças, a sensação de injustiça quadruplica.
Enquanto isso, o agressor aguarda a audiência de custódia – aquele momento em que a Justiça precisa mostrar, de forma inequívoca, que alguns limites simplesmente não podem ser transpostos.