Tragédia em Porto Alegre: Polícia identifica terceira vítima de tiroteio na capital gaúcha
POA: polícia identifica 3ª vítima de tiroteio violento

Porto Alegre acordou mais uma vez sob o peso da violência. Dessa vez, a bala não poupou ninguém — três vidas interrompidas num piscar de olhos, como se fossem apenas números numa estatística mórbida. A polícia confirmou agora há pouco: era uma estudante de 22 anos a terceira vítima do tiroteio que transformou um bairro residencial em cenário de filme de terror.

A cena? Caótica. Testemunhas falam em pelo menos 20 disparos — uns dizem que foram mais, outros juram que o barulho parecia fogos de artifício. Só que não era festa. Era morte chegando sem aviso, como sempre chega nessas histórias tristes que a gente lê e torce pra nunca viver.

Os detalhes que arrepiam

O que se sabe até agora:

  • O crime aconteceu por volta das 18h30, horário em que as ruas ainda estavam cheias de gente voltando do trabalho
  • Dois carros envolvidos, segundo as primeiras investigações — um deles acabou abandonado a três quarteirões dali
  • A jovem identificada hoje não tinha nenhuma ligação com os outros dois homens mortos. Estava só passando pelo local. Azar? Destino? Incompetência de quem deveria proteger?

O delegado responsável pelo caso — um cara que já viu de tudo nessa vida — confessou ontem à imprensa que até pra ele, veterano, a cena foi "dos tipos que ficam na memória". E olha que esse homem já desembaraçou caso pra caramba.

"Quando a bala pega quem não devia, a revolta é geral", soltou num momento de sinceridade rara num corredor da delegacia. E não é que ele tem razão?

Reações que doem

Na porta do IML, a família da jovem — mãe, pai e um irmão mais novo — parecia feita de vidro. Qualquer palavra mais forte e iriam se despedaçar ali mesmo. A vizinhança? Um misto de medo e raiva. "Aqui sempre foi tranquilo", diz uma senhora de 60 anos enquanto arruma as flores no jardim — como se a rotina pudesse apagar o sangue ainda fresco no asfalto.

Enquanto isso, nas redes sociais, a comoção se mistura com a politicagem barata. Uns culpam o governador, outros xingam o prefeito, vários pedem "justiça" — como se justiça trouxesse os mortos de volta. A verdade é que ninguém tem resposta pronta pra dar. E enquanto discutem, mais armas circulam, mais vidas viram números nos jornais da noite.

O que sobra? O luto — esse companheiro fiel das cidades violentas. E a pergunta que não quer calar: quando será a próxima vez?