
Imagine a cena: um cachorro saudável, cheio de vida, entra em uma clínica veterinária para um simples check-up. Horas depois, a família recebe a notícia de que o animal não resistiu — mas algo não cheirava bem. Literalmente.
Foi assim que começou o pesadelo de uma família na China, que agora acusa a clínica de ter sacrificado o animal de propósito para acionar um seguro. Sim, você leu certo. O caso, que viralizou nas redes sociais, deixou todo mundo de cabelo em pé.
"Era um cachorro saudável"
Segundo relatos, o golden retriever — raça conhecida por sua energia — foi levado para um exame de rotina. "Ele estava brincando horas antes", contou a dona, ainda em choque. A clínica, porém, alegou que o animal teve uma "reação inesperada" à anestesia.
Mas espere aí. Veterinários independentes que analisaram o caso depois não encontraram nenhum indício que justificasse o óbito. E aqui vem o pulo do gato: descobriram que a clínica tinha um histórico de acionar seguros em casos suspeitos.
O jogo sujo do seguro animal
Na China — assim como em vários países —, seguros para pets estão se popularizando. E onde há dinheiro, infelizmente, há gente disposta a qualquer coisa por um lucro extra. Neste caso, a indenização poderia chegar a milhares de yuans.
"É como se meu filho tivesse sido roubado duas vezes", desabafou a dona do cachorro. Primeiro, perderam o animal. Depois, descobriram que ele pode ter sido vítima de um esquema nojento.
E agora, José?
As autoridades locais estão investigando — mas sabe como é, essas coisas podem enrolar. Enquanto isso, a clínica nega tudo, claro. "Seguimos todos os protocolos", dizem. Mas os protocolos incluem matar animais saudáveis? Pergunta retórica.
O caso levantou um debate importante sobre a regulamentação de clínicas veterinárias e seguros pet na China. Porque no fim das contas, quem paga o pato (ou melhor, o cachorro) são sempre os bichinhos e suas famílias.
E você, o que acha? Será que vamos ver justiça nesse caso — ou vai virar mais uma daquelas histórias que a gente fica sabendo, se revolta, e depois some no mar de notícias?