
Imagine a cena: um juiz — sim, aquele que deveria zelar pela lei — dirigindo completamente embriagado, com uma mulher nua no colo, e ainda por cima atropelando um ciclista desprevenido. Parece roteiro de filme B, mas foi a realidade absurda que chocou o Espírito Santo.
O detalhe que faz o sangue ferver? Enquanto a vítima se recupera dos traumas físicos e emocionais, o magistrado continua recebendo um salário de R$ 130 mil por mês. Isso mesmo: cento e trinta mil reais mensais para quem claramente pisou na bola — e no acelerador — de forma criminosa.
O dia em que a toga virou fantasia
Segundo testemunhas, o juiz estava visivelmente alterado quando perdeu o controle do veículo. A mulher nua no colo — porque aparentemente dirigir bêbado já não era suficiente — virou o símbolo de um poder que age como se as leis não valessem para eles.
O ciclista, que só queria chegar em casa, teve sorte de sobreviver. Mas e aí? Cadê a justiça nessa história toda? Enquanto isso, o salário gordo continua caindo na conta do magistrado como se nada tivesse acontecido.
O sistema que protege os seus
Você já viu um cidadão comum fazer merda dessa magnitude e sair impune? Duvido. Mas quando o infrator veste toga, parece que ganha um passe-livre para o absurdo. O caso está sendo tratado com uma lentidão que chega a ser cômica — se não fosse trágica.
E o pior? Esse não é um caso isolado. É só mais um capítulo naquele livro velho de "justiça para poucos" que o brasileiro já conhece de cor. A diferença é que dessa vez o escândalo veio com direito a nudez e embriaguez ao volante.
E a vítima?
Enquanto o juiz continua sua vida confortável, o ciclista atropelado enfrenta dores, tratamentos e uma batalha judicial que parece não ter fim. Alguém aí acha justo? Porque eu, francamente, não consigo engolir essa história.
O Espírito Santo — e o Brasil — merecem respostas. Até quando vamos aceitar que alguns estão acima da lei? O caso está aí, escancarado, mas parece que ninguém com poder para mudar está realmente interessado em fazer justiça.