Cão resgatado de afogamento no PI busca lar: super brincalhão e apaixonado por comida
Cão resgatado de afogamento no PI aguarda adoção

Imagine a cena: um cachorro, quase sem forças, sendo arrastado pelas águas de um rio no Piauí. Parece filme de terror, mas foi realidade pra esse vira-lata corajoso. Por sorte — ou destino —, alguém viu e agiu rápido. E agora? Ele tá lá, esperando, todo animado, por uma família pra chamar de sua.

Não é qualquer um, viu? Esse peludo tem energia que não acaba mais. Brincar? Ele adora. Comida? Melhor ainda. Os voluntários do abrigo contam que ele é daqueles que derrete corações em cinco minutos — e rouba petiscos em dez.

O resgate que virou história

Foi num daqueles dias quentes do interior que tudo aconteceu. Testemunhas dizem que o jogaram no rio como se fosse lixo. Crueldade pura. Mas o bichinho, teimoso como só, nadou como pode até a margem. Quando o resgataram, estava assustado, sim, mas com um olhar que dizia "ainda acredito em gente boa".

Hoje, meses depois, ele é outro. Os tratadores riem contando como ele "assalta" os potes de ração e faz festa pra todo visitante. "Deveria chamar Furacão", brinca uma das cuidadoras, enquanto tenta — sem sucesso — impedi-lo de pular no colo de um possível adotante.

Por que ele ainda não foi adotado?

Aí é que tá o mistério. Talvez pelo tamanho — não é pequeno. Ou pela energia — precisa de espaço. O certo é que, enquanto espera, ele apronta todas: já "ajudou" a cavar buracos no jardim do abrigo e inventou um jogo de pegar galhos que ninguém tinha ensinado.

Quem quiser conhecê-lo, pode visitar o abrigo em Teresina. Só não diga que eu avisei: depois de cinco minutos com ele, resistir vai ser missão impossível. E aquele olhar pidão quando chega hora da comida? Nem os mais durões aguentam.

Ah, e detalhe: os voluntários garantem que ele é ótimo com crianças — quando não está roubando biscoitos delas, claro. Brincadeiras à parte, esse sobrevivente merece um final feliz. Quem se habilita?