Tragédia em Ribeirão Preto: Pintor de 56 anos morre após espancamento brutal por adolescente
Pintor morre após espancamento por adolescente em Ribeirão

O que começa como mais um dia comum pode terminar em tragédia em questão de minutos. Foi o que aconteceu na terça-feira (3) na Rua Antônio Dell'Agnolo, na zona leste de Ribeirão Preto. Por volta das 14h30, o pintor Valdemir Alves de Oliveira, 56 anos, teve sua vida interrompida de forma brutal e inexplicável.

Testemunhas ainda parecem não acreditar no que viram. Um adolescente de 17 anos - cujo nome não pode ser divulgado por ser menor - simplesmente abordou o profissional e iniciou uma agressão violenta, sem motivo aparente. Não houve discussão anterior, nem qualquer tipo de provocação. A câmera de segurança de um comércio local registrou cada segundo dessa crueldade.

A sequência chocante

As imagens são difíceis de assistir. Mostram o jovem dando socos e chutes repetidos na cabeça do pintor, que tentava em vão se proteger. Valdemir caiu no chão, mas o adolescente continuou a agredi-lo. Uma verdadeira fúria assassina que durou longos minutos até que o agressor finalmente foi contido por populares.

"A gente tentou impedir, gritou para ele parar, mas parecia que ele não ouvia", relatou um comerciante que preferiu não se identificar. "O menino estava com os olhos vidrados, como se não estivesse ali. Foi assustador."

As consequências irreparáveis

O pintor foi levado às pressas para a Santa Casa, mas não resistiu aos ferimentos. O laudo médico não deixa dúvidas: traumatismo craniano grave causado pelos múltiplos golpes. Valdemir deixou família, amigos e uma comunidade inteira de luto.

Enquanto isso, o adolescente foi apreendido e está sob custódia da Fundação CASA. A Polícia Civil investiga o caso como homicídio doloso - quando há intenção de matar. O que se passa na cabeça de um jovem para cometer tal atrocidade? Essa é a pergunta que todos fazem, mas ninguém consegue responder.

Ribeirão Preto, normalmente conhecida pela sua qualidade de vida e pelo agronegócio pujante, agora se vê diante de um daqueles casos que fazem a cidade parar. E se perguntar: até quando?