Teresina: Mulher leva tiro no rosto durante assalto brutal na Zona Leste
Mulher baleada no rosto durante assalto em Teresina

A tarde desta sexta-feira, 26, começou como qualquer outra para uma moradora da Zona Leste de Teresina. Mas tudo mudou em questão de minutos - aqueles minutos que separam a normalidade do pesadelo.

Por volta das 15h, dois indivíduos armados simplesmente apareceram. Do nada. Eles se aproximaram da vítima com uma frieza que dá arrepios, exigiram seus pertences e, mesmo após conseguir o que queriam, cometeram uma brutalidade inexplicável.

O tiro que ecoou na cidade

Testemunhas ainda tentam processar o que viram. "Foi rápido, muito rápido", conta um morador que preferiu não se identificar. "Ela entregou tudo, não reagiu... mas um deles simplesmente apontou a arma e pum! Na cara dela."

O disparo foi dado a queima-roupa, segundo informações da polícia. A vítima - cuja identidade não foi divulgada - caiu no chão ensanguentada enquanto os criminosos fugiam correndo pela Rua Professor Mário da Costa, no bairro São Joaquim.

Corrida contra o tempo

O socorro, felizmente, chegou rápido. A equipe do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) foi acionada imediatamente e encontrou a mulher consciente, mas em estado considerado grave. O rosto todo atingido - uma cena dantesca que nenhuma pessoa deveria presenciar.

Ela foi transportada às pressas para o Hospital de Urgência de Teresina, onde recebeu os primeiros cuidados. Os médicos lutam agora para salvar não apenas sua vida, mas também minimizar as sequelas terríveis que um tiro no rosto pode causar.

Busca pelos responsáveis

Enquanto isso, a Polícia Militar iniciou uma verdadeira caçada pelos dois homens. As descrições são vagas - mas toda pista está sendo investigada. A Delegacia de Homicídios assumiu o caso, que vai ser tratado como tentativa de homicídio qualificado.

O que mais choca nesse tipo de crime - e aqui vou ser sincero - é a frieza. Roubaram, poderiam ter fugido, mas escolheram atirar. Como se uma vida humana valesse menos que nada.

O caso reacende o debate sobre a segurança na capital piauiense. Sabe aquela sensação de que a violência está cada vez mais perto? Pois é, os moradores do São Joaquim estão sentindo na pele hoje.

A pergunta que fica: até quando cenas como essa vão se repetir pelas ruas de Teresina?