
Numa tarde que parecia comum no Flamengo, bairro nobre da Zona Sul carioca, o cotidiano foi interrompido por uma cena que deixaria qualquer um com os nervos à flor da pele. Uma mulher, cuja identidade não foi revelada, tornou-se vítima de uma violência absurda ao tentar proteger seus pertences de criminosos.
Segundo testemunhas — e o vídeo que circula nas redes não deixa dúvidas —, tudo aconteceu rápido demais. Dois homens em uma moto, como tantos outros que aterrorizam a cidade, se aproximaram da vítima com aquela intenção que todo carioca conhece (e teme). O que ninguém esperava era a reação dela.
"Não vou entregar!": o grito que precedeu a queda
"Dá a bolsa!", ordenou um dos bandidos. Mas ela, num ato de coragem ou desespero — quem pode julgar? —, respondeu com um sonoro "Não!" que ecoou na calçada. Foi o bastante para que o cúmplice, sem hesitar, a derrubasse com um empurrão violento.
O impacto contra o asfalto foi tão forte que até quem assistia de longe sentiu. A cena, registrada por câmeras de segurança, mostra a vítima sendo arrastada por metros enquanto se agarrava à bolsa como se sua vida dependesse disso. No final, claro, os marginais levaram o que queriam e fugiram como ratos.
Depois do crime: a pergunta que não quer calar
Enquanto a polícia procura os envolvidos — mais um caso na pilha interminável da 2ª DP —, o que fica é aquela sensação de impotência. Até quando? Quantos vídeos como esse precisamos ver até que a segurança pública vire prioridade de verdade?
Médicos que atenderam a vítima relatam que, além dos hematomas visíveis, ela sofre com traumas psicológicos. "É aquele medo constante, sabe? De sair na rua e não voltar", desabafa uma vizinha, enquanto ajusta o celular no bolso — cada vez mais fundo — antes de sair de casa.