Motoboy é assassinado a tiros em Salvador: crime choca comunidade local
Motoboy assassinado a tiros em Salvador

Era para ser mais um dia de entregas, mais uma corrida no asfalto quente de Salvador. Mas o destino pregou uma peça cruel no motoboy — cuja identidade ainda não foi divulgada —, transformando uma rotina comum em tragédia. Por volta das 22h desta sexta-feira (10), ele foi alvejado por disparos de arma de fogo no bairro de São Cristóvão, zona norte da cidade. Sim, aquele mesmo bairro que costuma ser tranquilo, onde as crianças brincam na rua e os vizinhos se cumprimentam.

Testemunhas — aquelas pessoas comuns que viram tudo e agora carregam o peso do que presenciaram — contam que ouviram pelo menos seis tiros. "Foi rápido, seco. Parecia fogos de artifício, mas a gente sabe diferenciar", disse um morador, preferindo não se identificar. O medo, esse velho conhecido dos brasileiros, já se espalha como rastro de pólvora.

A cena era digna de filme policial: o motociclista, ainda com seu capacete, tombou sobre a moto. A polícia chegou rápido, mas rápido demais para salvá-lo. O SAMU tentou reanimá-lo no local — sabe como é, aquela correria contra o tempo que a gente vê nas séries —, mas não adiantou. Ele morreu ali mesmo, no asfalto que tantas vezes percorreu.

O que se sabe até agora?

Pouco. Quase nada. A delegacia registrou o caso como homicídio (óbvio), mas os motivos? Ah, esses são um mistério. Seria assalto? Acerto de contas? Crime passional? A políza não soltou detalhes, e os vizinhos ficam no famoso "quem viu, sabe".

  • Local: Rua da Paz, ironicamente
  • Horário: Noite, quando a cidade deveria estar dormindo
  • Arma: Provavelmente pistola, pelo barulho

E a moto? Ficou lá, abandonada como testemunha silenciosa. Nem sequer foi roubada — detalhe que deixa o crime ainda mais estranho. Você já viu bandido deixar moto pra trás?

Reação dos moradores

"Aqui sempre foi tranquilo", repete Dona Maria, 62 anos, enquanto arruma as cadeiras na calçada. Ela, que mora há três décadas no bairro, nunca tinha visto nada parecido. "Antes a gente deixava a porta aberta. Agora? Nem pensar." O clima é de luto e, pior, de medo. Aquele medo que gruda na garganta e não sai.

Enquanto isso, a polícia — aqueles mesmos que a gente sempre critica mas corre pra chamar na hora do aperto — promete investigar. Prometem, sempre prometem. Mas os moradores? Esses já sabem: amanhã acordarão com o mesmo sol, as mesmas ruas, e uma pergunta a mais: "Será que volta a acontecer?"