Mineiro é vítima de facada no Rio: corpo será sepultado em BH nesta sexta
Mineiro esfaqueado no RJ será sepultado em BH

Era pra ser mais um dia normal. Mas o destino — esse artista caprichoso — resolveu pintar de vermelho a vida de uma família mineira com pinceladas de tragédia. Um homem, cuja identidade ainda não foi totalmente revelada, teve seu caminho brutalmente interrompido nas ruas do Rio de Janeiro. Facadas. A palavra soa seca, mas a dor que ela carrega é das que não secam nunca.

Segundo informações que correm soltas entre os boletins policiais e os sussurros dos vizinhos, o mineiro foi atacado sem piedade. O Rio, essa cidade de contrastes tão violentos quanto sua beleza, mais uma vez viu o vermelho escorrer pelo asfalto. Detalhes? Poucos. Mistérios? Muitos. A polícia — sempre ela — corre atrás de pistas que parecem escorregar entre os dedos.

Última jornada para casa

Nesta sexta-feira (18), o corpo desse filho de Minas Gerais fará sua última viagem. Não de trem, não de ônibus. De coração partido em caixão fechado. Belo Horizonte, a capital que abraça montanhas e histórias, agora prepara-se para abraçar também o luto. O velório acontecerá num lugar que ainda não foi divulgado — talvez para evitar olhares curiosos, talvez para proteger os que choram em silêncio.

"É difícil acreditar", diz uma vizinha que prefere não se identificar. E quem pode culpá-la? Num mundo onde facas falam mais alto que razão, o medo vira sombra constante. A família — ah, a família — tenta juntar os cacos de uma vida quebrada em segundos. Entre flores murchas e fotos desbotadas, resta a pergunta que não cala: por quê?

Entre estatísticas e lágrimas

O caso vai engrossar as estatísticas de violência que assombram o país. Mais um número. Mais uma manchete. Mais um pranto que ecoa nas paredes de uma casa agora vazia demais. Enquanto isso, no Rio, a vida segue seu curso desigual — uns correm atrás de sonhos, outros fogem de pesadelos.

Se há alguma lição nisso tudo — e duvido muito — é que a violência não escolhe CEP. Mineiro, carioca, paulista... sangue tem a mesma cor em todo lugar. E a dor? Essa é universal.