Tragédia em festa infantil: menina de 6 anos é baleada na cabeça no Grande Recife
Menina de 6 anos baleada em festa infantil no Recife

Numa tarde que deveria ser de alegria e brincadeiras, o inesperado aconteceu. Uma festa infantil no bairro de Jardim São Paulo, em Abreu e Lima (Região Metropolitana do Recife), virou cenário de horror quando disparos ecoaram no local. Entre as vítimas, uma menina de apenas seis anos levou um tiro na cabeça.

Segundo testemunhas — que preferiram não se identificar, claro, nesse Brasil onde até o medo tem CPF —, os tiros começaram de repente, sem aviso. "Foi tudo muito rápido", contou uma mãe que estava no local, ainda visivelmente abalada. "Um minuto as crianças estavam brincando, no outro todo mundo correndo desesperado."

O que se sabe até agora

A pequena foi socorrida às pressas para o Hospital Dom Helder Câmara, em estado grave. Médicos trabalharam contra o relógio para estabilizá-la. Enquanto isso, na delegacia, os policiais tentavam juntar as peças desse quebra-cabeça macabro.

  • Horário do crime: por volta das 17h30 de domingo (18/02)
  • Local: Rua da Gameleira, Jardim São Paulo
  • Vítima: Menina de 6 anos, nome não divulgado
  • Estado de saúde: Grave, mas estável após cirurgia

Os investigadores suspeitam que o tiroteio tenha relação com facções criminosas que atuam na região. Mas cadê os culpados? Sumiram, como sempre. Enquanto isso, mais uma família vive o pesadelo de ver uma criança inocente pagando o preço por uma guerra que não é dela.

E a segurança pública?

Pergunta que não quer calar: até quando cenas como essa vão se repetir? O caso aconteceu numa área onde, pasmem, o índice de homicídios já é alarmante. E agora, além de tudo, nem festinha de criança está livre da violência.

Moradores da região — esses sim, especialistas em sobreviver no front urbano — reclamam da ausência do Estado. "Aqui é terra sem lei", desabafa um comerciante local, que pede para não ser identificado. "Quando a bala começa a cantar, só nos resta rezar."

Enquanto a menina luta pela vida no hospital, uma pergunta ecoa: quantas crianças precisam ser atingidas antes que algo mude de verdade? O recado que fica é duro: nem os pequenos estão a salvo nessa guerra urbana sem fim.