
Era pouco depois da meia-noite quando os disparos ecoaram pelas ruas tranquilas de Rio Claro. Ninguém — nem mesmo as testemunhas que ouviram os mais de dez tiros — imaginava que a vítima seria um garoto de apenas 19 anos, cheio de sonhos pela frente. A cena que se seguiu foi de caos: o suspeito, ainda não identificado, desapareceu como fumaça no ar.
Segundo informações apuradas, o jovem estava num local público quando foi surpreendido. Os tiros — tantos que até os moradores mais acostumados com barulho se assustaram — não deixaram chance. O corpo foi encontrado já sem vida, e o IML levou horas para concluir os procedimentos. Detalhe macabro: algumas cápsulas estavam espalhadas num raio de metros, indicando que o assassino não economizou na crueldade.
Fuga e investigação
A polícia, claro, corre contra o tempo. Sem câmeras no local exato do crime, os investigadores dependem de relatos contraditórios. Um vizinho jurou ter visto uma moto escura acelerando; outro acha que eram dois caras, não um. Enquanto isso, a família do jovem — que prefere não ter o nome divulgado — está arrasada. "Ele não tinha inimigos", diz uma prima, entre lágrimas. Será?
O delegado responsável pelo caso deu a entender que há pistas quentes, mas não quis dar detalhes. "Estamos seguindo linhas de investigação promissoras", resumiu, num daqueles jargões que nunca significam nada concreto. Enquanto isso, Rio Claro acorda mais uma vez com o fantasma da violência urbana — e a pergunta que não quer calar: quando isso vai parar?