
Que madrugada terrível! Imagine só: 3h30 da manhã, silêncio quase total no bairro Ibituruna, e de repente... gritos. Gritos de agonia. Um senhor de 68 anos, nome ainda não divulgado pela polícia – e talvez seja melhor assim por enquanto – foi surpreendido com uma violência absurda.
Onze facadas. Você consegue imaginar? Onze golpes que transformaram a calada da noite num pesadelo real. Testemunhas, ainda em choque, contaram à Polícia Militar que ouviram os gritos de socorro e correram para ajudar. A cena que encontraram era dantesca: o idoso ensanguentado, caído no chão, lutando literalmente por cada sopro de vida.
O que se sabe até agora – e confesso, é muito pouco
Pouco antes da agressão, segundo relatos, a vítima estava conversando com um homem não identificado. Discutiram? Ninguém sabe ao certo. A discussão – se é que houve uma – escalou rápido, muito rápido. Tão rápido que terminou com o idoso ferido gravemente.
O suspeito, aproveitando a escuridão e a confusão, simplesmente... evaporou. Fugiu sem deixar rastros, deixando para trás apenas o horror e uma pergunta no ar: por quê?
A corrida contra o tempo para salvar uma vida
Os socorristas que chegaram ao local não perderam um segundo. O estado do idoso era, nas palavras de quem viu, "extremamente grave". Perda massiva de sangue, múltiplos ferimentos penetrantes... uma verdadeira luta contra a morte.
Ele foi levado às pressas para o Hospital Municipal Dr. Ronaldo Gama e Silva. Lá, as equipes médicas travaram – e ainda travam – uma batalha intensiva para estabilizá-lo. Onze facadas, gente. Onze. É um milagre ele ainda estar entre nós, lutando.
Às 7h30 desta quarta-feira, seu estado ainda era considerado gravíssimo. Os familiares, é claro, estão desesperados. Uma montanha-russa de emoções, da qual ninguém merece participar.
E agora, José?
A Polícia Militar registrou o caso como tentativa de homicídio. TENTATIVA. Graças a Deus, por enquanto, ainda é apenas isso. As investigações, claro, estão só no começo. Os investigadores da Delegacia de Plantão colhem depoimentos, buscam imagens de câmeras de segurança pela região – porque hoje em dia tem câmera em todo canto, né? – e tentam reconstruir a sequência maluca de eventos que levou a isso.
Quem era esse tal homem? Era conhecido da vítima? Briga antiga, rixa pessoal, crime passional ou latrocínio? Tudo são especulações até que a polícia consiga prender o responsável e ele conte sua versão – se é que vai contar.
Uma coisa é certa: a violência em Montes Claros, como em tantas outras cidades do país, mostra suas garras mais uma vez. E dessa vez, mirou num dos mais vulneráveis: um idoso, quase setentão, que deveria estar curtindo a paz do seu lar, não lutando pela vida num leito de hospital.
O que nos resta é torcer. Torcer pela recuperação desse senhor. E esperar que a justiça – lenta, mas espera-se que certeira – encontre o autor desse horror e o puna exemplarmente. Porque algumas coisas simplesmente não podem ficar sem resposta.