
Numa tarde que começou como qualquer outra na comunidade do Gravatá, em Salvador, o silêncio foi quebrado por disparos. Um homem, cuja identidade ainda não foi divulgada, foi executado a tiros em plena luz do dia. A cena, que deixou moradores em pânico, aconteceu próximo a um ponto comercial movimentado.
Segundo testemunhas — que preferiram não se identificar, claro —, tudo aconteceu rápido demais para reagir. "Foi coisa de segundos", contou um vizinho, ainda abalado. "Ouvi os tiros, olhei pela janela e já era tarde."
O que se sabe até agora
A polícia chegou rápido, mas os responsáveis já tinham sumido feito fumaça. No local, encontraram apenas as marcas da violência: cápsulas de bala espalhadas pelo chão e um corpo sem vida. Nada de câmeras por perto, nada de testemunhas dispostas a falar abertamente. Típico, né?
Os investigadores trabalham com algumas hipóteses:
- Acerto de contas entre facções rivais
- Crime passional (embora pareça menos provável)
- Roubo que deu errado (mas nada foi levado)
Enquanto isso, a comunidade fica naquele clima pesado — quem mora em área de risco sabe bem como é. Medo de represálias, desconfiança de estranhos, aquele aperto no peito ao ouvir qualquer barulho mais alto.
O outro lado da moeda
Pra quem tá de fora, é só mais um número nas estatísticas de violência. Mas pra quem vive ali? É a rotina sendo interrompida pela brutalidade. "A gente já acostumou, mas não devia", desabafa Dona Maria, dona de um boteco local. Ela, que já viu muita coisa, ainda se impressiona com a frieza.
O Departamento de Homicídios promete agilidade nas investigações — sempre prometem, não é mesmo? —, mas os moradores seguem descrentes. Afinal, quantos casos como esse ficam realmente resolvidos?