
As câmeras de segurança capturaram uma cena que parece saída de um filme de terror - mas era dolorosamente real. Na noite de quarta-feira, por volta das 22h30, a Rua Carolina Machado, em Ricardo de Albuquerque, zona norte do Rio, transformou-se em palco de um pesadelo.
Um indivíduo encapuzado - sim, completamente encapuzado, como nas piores cenas que você já imaginou - desce de um carro e simplesmente começa a atirar. Alvo? Torcedores que conversavam tranquilamente na calçada. Três homens e uma mulher, todos com idades entre 25 e 35 anos, caíram feridos.
E o que mais choca não é apenas a violência, mas a frieza. A forma calculista como o atirador age, a naturalidade com que dispara múltiplas vezes e depois foge como se nada tivesse acontecido. Assustador, não?
As vítimas e o socorro
Os quatro torcedores - que vestiam camisas do Vasco, segundo testemunhas - foram levados às pressas para o Hospital Estadual Albert Schweitzer. Três deles apresentavam ferimentos considerados graves, mas que felizmente não ameaçavam suas vidas. A mulher, atingida no pé, teve ferimento leve.
O que estariam fazendo lá? Aparentemente, apenas conversando após... bem, após assistirem a um jogo de futebol. Coisa normal, cotidiana, que qualquer um de nós faria num dia qualquer.
A investigação policial
A Delegacia de Homicídios da Capital (DHC) assumiu o caso - e aqui vem o que talvez seja ainda mais preocupante. Os investigadores acreditam que se tratou de tentativa de homicídio qualificado. E sabem o que isso significa? Que havia uma intenção clara de matar, não apenas de assustar ou ferir.
Motivação? A Polícia Civil ainda corre atrás de pistas, mas todas as indicações apontam para... bem, você já sabe. O Rio não é exatamente novato nesse tipo de situação trágica.
As imagens estão sendo analisadas minuciosamente. Cada frame, cada movimento, cada detalhe do veículo usado pelos criminosos. Algo me diz que essa não será uma investigação fácil - mas espero estar errado.
O silêncio que fala mais alto
Até o momento, nenhuma das vítimas prestou queixa oficial. Medo? Intimidação? Ou simplesmente a descrença no sistema? Difícil dizer, mas o fato é que o silêncio delas ecoa mais alto que os tiros nas ruas vazias da noite carioca.
E enquanto isso, a vida segue - com medo, com apreensão, mas seguindo. Porque no fim das contas, o que mais nos resta?