
Era pra ser mais uma operação de rotina. Mas o que começou como um dia comum no serviço terminou em caos total na manhã desta quarta-feira (10) em José Bonifácio, interior paulista. Três policiais militares acabaram no hospital depois que suas próprias viaturas colidiram durante uma perseguição — sim, você leu certo.
Imagina a cena: duas viaturas e uma moto da PM, todas no mesmo time, se envolvendo numa batida daquelas. O contra-ataque mais inesperado que esses profissionais poderiam imaginar.
O que diabos aconteceu naquela estrada?
Segundo as primeiras informações — e aqui a gente sempre tem que tomar cuidado com as versões iniciais —, a confusão começou por volta das 6h30 na SP-461. Uma equipe em viaturas e outra em moto patrulhavam a região quando iniciaram a perseguição a um veículo suspeito.
E então... algo saiu profundamente errado.
Num daqueles momentos que parecem filme de ação mal dirigido, as viaturas e a moto simplesmente se encontraram no pior lugar possível, na pior hora imaginável. O resultado? Uma colisão que deixou três servidores feridos e um monte de perguntas no ar.
E os policiais? Como ficaram?
Dois dos PMs, um de 34 e outro de 36 anos, tiveram que ser levados às pressas para o Hospital de Urgências de José Bonifácio. Felizmente — e isso é um alívio —, eles receberam alta ainda pela manhã. Machucados, assustados, mas vivos.
Já o terceiro agente, um motociclista de 29 anos, teve que ser transferido para o Hospital de Base de São José do Rio Preto. Sua condição? Estável, segundo os boletins médicos. Uma sorte danada, considerando o tipo de acidente.
O que me faz pensar: quantas vezes esses profissionais arriscam a pele sem que a gente nem fique sabendo?
E agora, José?
A Polícia Militar já abriu investigação para descobrir exatamente como três veículos da mesma corporação conseguiram se envolver num acidente desses. Será que foi excesso de zelo? Falha de comunicação? Condições da pista?
As perguntas são muitas e as respostas... bem, essas ainda estão por vir. O certo é que a corporação vai ter que revisar seus protocolos de perseguição — isso é inevitável.
Enquanto isso, a população de José Bonifácio fica se perguntando como algo assim pode acontecer. E eu também, pra ser sincero.
Uma coisa é certa: a profissão de policial militar no Brasil continua sendo uma das mais perigosas — mesmo quando o perigo vem de onde menos se espera.