
Imagine deixar seu filho na escola achando que está em um ambiente seguro, e depois descobrir que ele foi brutalmente agredido dentro da instituição. Foi exatamente isso que aconteceu com uma família recifense nesta quarta-feira (10) - um pesadelo que começou como um dia comum e terminou no hospital.
A vítima? Uma menina de apenas 11 anos, estudante do 6º ano. O cenário? Uma escola municipal que deveria ser sinônimo de proteção, mas se transformou em palco de violência inexplicável.
Os detalhes são de cortar o coração: múltiplas fraturas no nariz, hematomas generalizados e um trauma psicológico que, vamos combinar, nenhuma criança merece passar. Tudo porque uma colega de sala decidiu que espancá-la era uma opção válida.
"Foi brincadeira que fugiu do controle"? Sério mesmo?
A explicação da direção da escola deixou todo mundo com a pulga atrás da orelha. Classificar uma agressão dessa magnitude como "brincadeira" é, no mínimo, pra fazer qualquer um coçar a cabeça em incredulidade. A gente se pergunta: que tipo de brincadeira envolve espancamento até fraturar ossos?
A mãe da vítima, é claro, não engoliu essa história. "Minha filha saiu da escola chorando, com o rosto desfigurado", relatou ela, ainda visivelmente abalada. O que era pra ser um dia normal de estudos terminou no Pronto-Socorro Cardiológico de Pernambuco, onde a menina recebeu os primeiros cuidados.
E as autoridades? O que dizem?
A Secretaria de Educação do Recife emitiu um comunicado dizendo que está acompanhando o caso - o que, convenhamos, é o mínimo que se espera. Prometeram apoio psicológico para a vítima (óbvio ululante) e abriram sindicância para apurar as responsabilidades.
Mas aqui vai o ponto que mexe com a gente: até quando nossas crianças vão continuar vulneráveis dentro das próprias escolas? Este caso em Recife não é isolado - é só mais um capítulo triste de uma história que se repete com frequência assustadora.
O Conselho Tutelar já foi acionado, a Polícia Militar registrou ocorrência, e agora o Ministério Público de Pernambuco entra em cena. Tomara que as consequências sejam proporcionais à gravidade do ocorrido.
Enquanto isso, a menina se recupera dos ferimentos físicos. Os emocionais? Esses vão demorar muito mais - talvez a vida toda. E a gente fica aqui pensando: quantos casos assim precisam acontecer até que a segurança nas escolas vire prioridade real, e não só discurso?