Tragédia no Ceará: Empresário é sequestrado e executado com tiros às margens de rodovia
Empresário executado a tiros no Ceará após sequestro

O cenário de violência que assombra o país ganhou mais um capítulo terrível no Ceará. Na madrugada desta quarta-feira (4), um empresário foi vítima de um crime brutal que terminou com sua vida sendo ceifada às margens de uma rodovia estadual. Tudo aconteceu de forma abrupta, violenta — daquelas cenas que parecem filme, mas são dolorosamente reais.

Segundo testemunhas, tudo começou quando um grupo de criminosos armados abordou o empresário — ainda não identificado oficialmente — e o levou à força. Forçado. Sem chance de reação. O carro dele, uma Honda HR-V, foi abandonado pouco depois, já com marcas de violência. Um cenário de horror que se desenrolou na CE-265, no município de Itapagé, a uns 130 quilômetros de Fortaleza.

Os detalhes que chocam

Por volta das 3h da manhã, a Polícia Militar foi acionada. Chegando ao local, deparou-se com o veículo e, não muito longe dali, o corpo do empresário. Multiplemente atingido por tiros. A cena era forte — a violência, explícita. Quem comete um crime desses não tem medo de deixar rastro. Não tem pudor.

Os peritos do Instituto de Criminalística já estiveram no local. Vasculharam cada centímetro. Recolheram cápsulas, buscaram por digitais, por qualquer pista que possa levar aos autores. Porque uma coisa é certa: crimes assim não são aleatórios. Tem cheiro de execução. De acerto de contas. De fim trágico anunciado.

Não é isolado

O Ceará, assim como outros estados do Nordeste, vive sob a sombra de violência persistente. Sequestros, assassinatos, jogos de poder que custam vidas. E o pior: muitas vezes a população se acostuma. Quase normaliza. Mas não deveria. Um empresário morto às margens de uma estrada não é normal. É sintoma de algo muito mais profundo — e doente.

A Polícia Civil assumiu as investigações. Discretamente, já corre atrás de pistas. Imagina-se que haja câmeras pela região, que alguém tenha visto ou ouvido algo. Em cidades do interior, notícia corre rápido. Mas o medo também.

Enquanto isso, a família chora. Mais uma vida perdida para a violência que, dia após dia, mostra suas garras no Brasil. E a pergunta que fica é: até quando?