Condomínio em Aparecida de Goiânia vira alvo de furtos por moradores de rua — saiba como está a situação
Condomínio em Aparecida de Goiânia sofre com furtos

Imagine acordar com o barulho de vidros quebrando no meio da madrugada. Foi exatamente o que aconteceu com os moradores de um condomínio residencial em Aparecida de Goiânia — e não, não era um filme de terror, mas a realidade batendo à porta.

Nos últimos dias, o local tem sido alvo de uma série de furtos. Os suspeitos? Pessoas em situação de rua que, segundo relatos, agem com uma audácia que deixaria até ladrões de novela com inveja. Roubos de bicicletas, objetos de valor deixados em áreas comuns e até tentativas de invadir apartamentos pelo térreo.

"Parece que estamos em um faroeste", diz moradora

Uma residente, que preferiu não se identificar, contou com a voz ainda trêmula: "É desesperador. Você paga condomínio, trabalha o mês inteiro, e do nada vira refém dentro da própria casa". Outros desabafam sobre a sensação de insegurança — afinal, ninguém deveria precisar trancar a porta do banheiro durante o banho.

E não é exagero. Alguns episódios:

  • Um carrinho de bebê desapareceu como se fosse mágica — só que sem a parte divertida do truque
  • Plantas ornamentais foram "adotadas" sem aviso prévio
  • Até comida deixada para esfriar na janela virou alvo

O que está sendo feito?

A administração do condomínio, pressionada pelos moradores (e quem não ficaria?), prometeu reforçar a segurança. Câmeras extras, rondas mais frequentes e — pasmem — até a instalação de um novo portão eletrônico estão nos planos. Mas será que isso resolve?

Enquanto isso, a Polícia Militar afirma que aumentou o patrulhamento na região. Só que, entre nós, todo mundo sabe como essas promessas costumam acabar quando a poeira baixa, não é mesmo?

O problema, claro, é bem mais complexo do que parece. De um lado, cidadãos com direito à segurança. Do outro, pessoas em situação de vulnerabilidade extrema. Uma equação que nenhum governante parece saber resolver direito — e quem paga o pato somos sempre nós, os "zé-ninguém" do cotidiano.