
Imagina a cena: você chega num motel com sua companheira, ansioso por um momento de descanso, e de repente… o pesadelo. Foi exatamente isso que aconteceu com um casal na noite de quinta-feira, na Avenida Brasil, altura da Penha, Zona Norte do Rio.
Por volta das 22h30, tudo mudou num piscar de olhos. Dois homens armados surgiram do nada — como fantasmas numa noite escura — e anunciaram o assalto. A abordagem foi rápida, violenta e, convenhamos, aterrorizante. Nada de plateia, nada de testemunhas. Só o medo e a sensação de impotência.
Os bandidos, aproveitando-se da situação vulnerável do casal, levaram tudo que puderam: celulares, dinheiro e até objetos pessoais. Detalhe cruel: a vítima ainda teve seu carro revistado pelos criminosos, que fugiram em seguida, sem deixar rastros.
E aí, o que fazer?
Pois é. O casal, ainda em choque, conseguiu acionar a polícia. O caso foi registrado no 22º DP (DP da Penha), mas até o momento… silêncio. Nenhum suspeito foi preso. Nenhum bem recuperado.
Esse tipo de crime — sim, infelizmente comum na cidade — revela uma chaga que a gente até tenta ignorar, mas que insiste em aparecer: a violência urbana não dá trégua. Nem mesmo num momento íntimo, supostamente protegido, você está realmente seguro.
E olha, não é drama não. É a pura realidade. Motéis, estacionamentos, vias de acesso… são locais cada vez mais visados pela bandidagem. Fica o alerta — e também a revolta.
Enquanto isso, a vida segue. O casal, é claro, ficou traumatizado. E a gente se pergunta: até quando?