Furto de Veículos em BH: Capital Mineira Registra Assustadora Média de 26 Casos por Dia
BH: 26 carros furtados por dia - números assustam

Parece que virou rotina em Belo Horizonte — todo santo dia, 26 veículos simplesmente somem das ruas da capital mineira. Não é exagero, são números oficiais que pintam um retrato nada bonito da segurança na cidade.

Os dados, que cobrem o primeiro semestre deste ano de 2025, mostram uma realidade que assusta qualquer morador: 4.762 ocorrências de furto de veículos registradas. Fazendo as contas — e acredite, é de arrepiar — dá exatamente 26 carros desaparecendo diariamente.

Os Bairros Que Mais Preocupam

Se você mora na região Noroeste, é melhor redobrar a atenção. Essa área lidera o ranking nada honroso com 711 casos. Mas não se engane pensando que é problema apenas de uma região — o Centro-Sul aparece em segundo com 559 ocorrências, seguido de perto pelo Oeste com 546.

E olha que curioso: o carro mais visado pelos ladrões? O bom e velho Gol. Aquele que todo mundo conhece, que não chama atenção… exatamente o que os meliantes preferem. Depois vem o Hyundai HB20 e o Chevrolet Onix — todos modelos populares, fáceis de revender no mercado negro.

Quando e Onde Acontece

Quarta-feira parece ser o dia preferido da bandidagem — quem diria, meio de semana! E os horários? Entre 18h e 21h, quando as pessoas chegam em casa cansadas do trabalho e relaxam a vigilância. Uma janela perfeita para ação.

E não pense que é só na rua — as próprias garagens residenciais aparecem como locais frequentes dos crimes. Às vezes a gente acha que está seguro dentro de casa e… não está.

Comparativo Que Assusta

Aqui vai um dado para fazer você pensar: enquanto BH registra essa média alarmante de 26 furtos diários, o estado inteiro de Minas Gerais contabiliza 38. Sim, você leu certo — a capital sozinha responde por 68% de todos os furtos do estado.

É como se a cidade tivesse virado um ímã para esse tipo de crime. E pior: comparando com o ano passado, a situação piorou. Em 2024, eram 22 carros por dia — agora saltou para 26. Uma escalada que ninguém quer ver.

E Agora, José?

A pergunta que fica é: o que fazer? Especialistas em segurança recomendam atenção redobrada com estacionamentos — principalmente aqueles sem vigilância. Sistemas de rastreamento viram quase obrigatórios, e até aquilo que parece exagero — como bloquear o volante — pode fazer a diferença.

Mas a verdade é que números assim assustam. Mostram que a sensação de insegurança não é apenas impressão — está respaldada por dados concretos. E enquanto não houver um combate mais efetivo, cada morador de BH vai precisar ser sua própria polícia.

Porque quando 26 carros desaparecem todo dia, ninguém pode dizer "comigo não vai acontecer".