Bandidos aterrorizam Madureira: assaltam passageiros e transformam ônibus em barricadas
Bandidos usam ônibus como barricadas em Madureira

O que era pra ser mais uma noite tranquila em Madureira virou um pesadelo. Bandidos agiram como se estivessem num filme de ação — só que na vida real, onde as vítimas não podem simplesmente apertar 'pause'. Primeiro, cercaram motoristas e passageiros como lobos famintos. Depois, usaram os próprios ônibus como peças de um quebra-cabeça macabro, fechando ruas inteiras.

Imagine a cena: são 18h30, o rush tá no auge, e de repente — pum! — três ônibus viram muralhas de metal no meio da Avenida Ministro Edgar Romero. Quem passava por ali ficou preso num labirinto de aço, enquanto os criminosos sumiam como fumaça.

O modus operandi

Os caras não foram nada originais, mas eficientes. Primeiro atacaram um motorista de aplicativo na Rua Carolina Machado. Roubaram o carro, mas aí... plot twist! Abandonaram o veículo logo adiante. Parece que nem eles sabiam direito o que tavam fazendo.

Depois partiram pra ação principal:

  • Assaltaram passageiros em ponto de ônibus — celulares, carteiras, até moedas de troco
  • Tomaram controle de três ônibus, ameaçando motoristas com armas
  • Estacionaram os veículos em cruzamentos estratégicos, criando um bloqueio que paralisou o trânsito

Moradores relatam que os bandidos pareciam 'desesperados', gritando ordens contraditórias. Um detalhe curioso? Usavam bonés e máscaras — como se alguém ainda se surpreendesse com isso em 2025.

As consequências

O caos durou quase duas horas. Enquanto a PM tentava reorganizar o trânsito (com a habitual lentidão burocrática), comerciantes fecharam as portas antes do horário. "Já virou rotina", reclama Dona Marta, dona de uma lanchonete na região. "Todo mês é um novo episódio dessa novela."

E os passageiros? Ah, esses viraram reféns duas vezes: primeiro dos bandidos, depois do sistema. Sem transporte, muitos tiveram que voltar pra casa a pé, sob o olhar impotente de policiais que chegaram... quando tudo já havia acabado.

Até agora, a polícia não tem pistas concretas. "Investigamos todas as linhas", diz um delegado que preferiu não se identificar. Tradução: tão completamente perdidos quanto nós.