Tragédia em Fortaleza: Adolescente morre em tiroteio após perseguição com carro roubado
Adolescente morre em tiroteio com polícia em Fortaleza

Era pra ser mais uma noite qualquer no bairro Mondubim, em Fortaleza. Mas o que começou como mais um dia cinza no calendário terminou em tragédia — daquelas que deixam a cidade de luto e perguntas no ar. Um adolescente de 17 anos, cuja identidade ainda não foi divulgada, morreu após um tiroteio com a PM na tarde de sexta-feira (18).

Segundo testemunhas — e aqui a história ganha contornos de filme de ação mal dirigido —, o garoto estava num carro roubado quando resolveu desafiar o destino. Literalmente. Ao ser abordado, preferiu acelerar e sair em disparada, jogando até pregos na via pra dificultar a perseguição. Só que o plano de fuga, digno de roteiro improvisado, durou pouco.

O que as câmeras viram

As imagens de segurança mostram a cena surreal: o veículo ziguezagueando entre os carros como se estivesse num videogame, enquanto os policiais — agora a pé — tentavam acompanhar a cena. Até que... pá! O som seco de tiros cortou o ar. E aí, meu amigo, o jogo virou.

Detalhe macabro: os pregos espalhados pelo asfalto, que deveriam ser a "carta na manga" do fugitivo, acabaram virando símbolo da tragédia. Quem diria que aqueles pequenos objetos metálicos seriam testemunhas silenciosas de um final tão abrupto?

Reações e questionamentos

Nas redes sociais, o caso explodiu. De um lado, os que defendem a ação policial — "bandido bom é bandido morto". De outro, quem questiona: será que um garoto merecia morrer assim? Entre os comentários mais sensatos, uma senhora do bairro resumiu: "Aqui tá todo mundo errado. O menino errou, a polícia errou, a sociedade errou com ele antes disso tudo."

Enquanto isso, no IML, a família do adolescente — que preferiu não dar entrevistas — aguardava para reconhecer o corpo. Cena triste, repetida com frequência assustadora nas periferias do país. A Secretaria de Segurança Pública do Ceará prometeu investigar o caso, mas... bem, você conhece o script.

No local do crime, só restaram marcas de pneus, cápsulas de bala e aquele silêncio pesado que sempre vem depois da tempestade. Até a próxima tragédia.