
A coisa ficou feia, e daquelas, no interior de São Paulo. Um homem, cuja identidade a gente ainda não sabe, entrou com uma denúncia pesadíssima contra uns PMs. Ele conta uma história que é de arrepiar os pelos do braço – e não é pra menos.
Segundo ele, a confusão toda começou num canavial, ali pela região de Piracicaba. Mas o buraco foi mais embaixo, muito mais embaixo. A situação, que já não era boa, descambou para o que ele classifica como pura e simples tortura. E olha, os detalhes são fortes.
Ele alega que os policiais invadiram a casa dele, sem mais nem menos. Dentro da própria residência, o clima esquentou de um jeito violento. Levaram facada? Levaram. Levaram porrada? Levaram também. O cara saiu dessa com um corte profundo no braço e uma lesão embaixo do olho – marcas que, convenhamos, não são de briga de bar não.
O que a Corregedoria diz?
Agora, do outro lado da história, quem precisa se explicar são os tais policiais militares. A Corregedoria da PM, que é quem cuida de apurar essas merdas dentro da corporação, já pegou o caso pra investigar. Eles confirmaram que abriram um procedimento interno, um tal de Procedimento Investigatório Correcional (PIC), só pra tratar dessa denúncia específica.
Nada disso, é claro, é prova de nada ainda. É a palavra de um cidadão contra a de agentes do estado. Mas uma coisa é certa: quando a alegação é de tortura, o negócio fica sério. Muito sério. A gente tá falando de um crime hediondo, daqueles que não prescrevem e deixam marcas pra sempre.
O caso tá rodando na 2ª Delegacia de Polícia de Piracicaba, que cuida do inquérito policial. Enquanto isso, a Corregedoria faz a parte dela, investigando se os PMs envolvidos feriram mesmo os protocolos – ou algo muito pior.
O silêncio, por enquanto, é a tônica. A assessoria da PMSP evitou comentar o caso, já que as investigações tão rolando. O homem que fez a denúncia segue na dele, tentando provar sua versão dos fatos. E a gente fica aqui, na torcida para que a verdade apareça – seja ela qual for.