Pânico em ônibus de Jaboatão: vídeo mostra momento em que PMs rendem passageiros após jovem ser baleado em blitz
Pânico em ônibus após jovem ser baleado em blitz em Jaboatão

Era pra ser só mais um dia normal. O ônibus seguia seu trajeto, cheio de gente cansada voltando do trabalho. De repente, o caos. Na altura do bairro de Jaboatão dos Guararapes, a cena que ninguém esperava: tiros, gritos, policiais armados invadindo o coletivo.

Segundo testemunhas — e um vídeo que tá rodando solto por aí —, tudo começou quando os PMs fizeram uma blitz de rotina. Só que aí, num piscar de olhos, a situação escalou pra algo que lembra muito aqueles filmes de ação que a gente vê na TV. Só que, nesse caso, era a vida real, com gente de verdade correndo perigo.

O que exatamente aconteceu?

Pelos relatos, um jovem — ainda não identificado — teria reagido à abordagem. Ou talvez tenha sido um mal-entendido. Difícil saber, nessas horas de confusão. O fato é que os disparos começaram, o rapaz foi atingido e, em seguida, os policiais entraram no ônibus como se estivessem em guerra.

Nas imagens, dá pra ver:

  • Passageiros aterrorizados, alguns se jogando no chão
  • PMs gritando ordens contraditórias ("Fica parado! Levanta a mão! Deita no chão!")
  • O motorista, visivelmente em pânico, tentando manter a calma

E o pior? O jovem baleado ficou sangrando no asfalto por longos minutos antes do socorro chegar. Uma vizinha que não quis se identificar falou pra gente, com a voz ainda trêmula: "Parecia o fim do mundo. As crianças chorando, mulheres desmaiando... ninguém merece passar por isso".

E agora?

A Secretaria de Segurança Pública de Pernambuco emitiu uma nota dizendo que vai apurar o caso. Mas, convenhamos, não é a primeira vez que ouvimos isso, né? Enquanto isso, os passageiros — muitos ainda em choque — tentam entender como uma simples blitz acabou nesse pesadelo.

O que você acha? Excesso de força policial ou ação necessária diante de uma suposta ameaça? Difícil julgar sem todos os detalhes, mas uma coisa é certa: a população tá cansada de viver com medo — seja da criminalidade, seja de quem deveria protegê-la.