Mãe de Leandro Lo pede justiça: julgamento de PM acusado de matar lutador começa sob forte comoção
Julgamento de PM por morte de Leandro Lo começa em SP

O tribunal de São Paulo virou palco de uma comoção coletiva nesta terça-feira. Dona Ligéria, mãe do falecido Leandro Lo — ícone do jiu-jítsu brasileiro — não segurou as lágrimas ao exigir "a pena mais dura possível" para o policial militar acusado de tirar a vida do filho. O caso, que chocou o país em 2022, finalmente começou a ser julgado.

Detalhes cruciais? O PM em questão — cujo nome a gente evita citar pra não dar ibope — alega legítima defesa. Mas os vídeos que viralizaram mostram uma cena bem diferente: um tiro à queima-roupa durante uma discussão banal numa casa noturna. "Meu filho estava desarmado, com as mãos para cima", disparou Dona Ligéria, com a voz embargada.

O peso das testemunhas

Três amigos que estavam no local devem depor nos próximos dias. Um deles, em off, já adiantou que o clima esquentou rápido demais — coisa de 30 segundos entre a primeira palavra cruzada e o disparo fatal. A defesa do policial, claro, garante que ele agiu sob "risco iminente". Será?

Enquanto isso, nas redes sociais, a hashtag #JustiçaPorLeandroLo voltou a bombar. Atletas, celebridades e até políticos entraram no debate. "Não é sobre esporte, é sobre direito básico de não ser executado numa balada", postou um medalhista olímpico.

Números que assustam

  • 127 PMs condenados por homicídio em SP na última década
  • Apenas 19 cumprem pena em regime fechado
  • 62% dos casos classificados como "autos de resistência"

O juiz — veterano em casos polêmicos — já deu a entender que não comprará versões fantasiosas. Mas sabemos como essas histórias costumam terminar, né? A próxima sessão está marcada para sexta-feira, e a torcida (não só da família, mas de meio país) é por um veredito que faça jus ao tamanho da perda.