
Era uma terça-feira comum em Goiás — até deixar de ser. O que começou como um dia qualquer transformou-se num pesadelo sem fim para uma família local, que agora enfrenta o pior tipo de brutalidade: a cometida por quem deveria proteger.
"Eles bateram nela o tempo todo", desabafa a mãe, com a voz embargada. "Nem parecia humano." A filha, cuja identidade preservamos, teria sido submetida a sessões intermináveis de tortura física e psicológica por membros da Guarda Civil. E o pior? O estupro. Repetidas vezes.
Os detalhes que doem
Segundo relatos, os agentes — sim, aqueles mesmos que juram proteger — usaram de tudo: cassetetes, ameaças, humilhações. "Ela voltou pra casa sem conseguir andar direito", conta um parente, ainda em choque. As marcas no corpo? Visíveis. As marcas na alma? Essas nunca vão embora.
Ah, e sabe o que é mais revoltante? A família alega que tentou denunciar, mas esbarrou na velha muralha da impunidade. "Ninguém quis ouvir", lamentam. Até quando?
O silêncio que grita
Enquanto isso, as autoridades — sempre elas — se escondem atrás de "investigações em andamento". Conveniente, não? Enquanto burocracias andam a passos de tartaruga, vidas são destruídas. A família exige justiça, mas será que ela virá? Num país onde casos assim viram estatística, a esperança murcha.
"Ela era cheia de vida", diz a irmã mais nova, segurando uma foto. Agora? "Tem medo até da própria sombra." E quem pode culpá-la?
PS: Se isso não te deixar com raiva, você precisa verificar seu pulso. Porque no Goiás de hoje, até os protetores viraram algozes.