
Era pra ser um dia de festa. Depois de cumprir pena no sistema prisional, um jovem de 23 anos finalmente respirava ar livre junto da família em Santos, no litoral paulista. Mas a celebração durou pouco—muito pouco.
Por volta das 21h de terça-feira (16), o que deveria ser um momento de alegria se transformou num pesadelo. Dois homens chegaram de moto na Rua Doutor Arthur Porchat de Assis, no Boqueirão, e abriram fogo contra o grupo. A cena foi de caos puro.
O alvo principal? Um ex-delegado da Polícia Civil, que também era penalista. Ele não resistiu aos ferimentos e morreu no local. Já o jovem—cuja identidade foi preservada—levou um tiro na perna. Milagre? Sortudo? Difícil dizer. A verdade é que sobreviveu para contar a história.
Testemunhas disseram que tudo aconteceu num piscar de olhos. Os motociclistas vieram, atiraram, e fugiram. Nem deram tempo de reagir. "Foi coisa de cinema, mas do pior tipo", comentou um morador da região, que preferiu não se identificar—medo, né? Quem não teria?
O ex-delegado morto era conhecido na região. Tinha passagem pela polícia, mas agora atuava na área jurídica. Será que o passagem profissional voltou para assombrá-lo? A Polícia Civil investiga—e acredita que a execução foi planejada.
Enquanto isso, o jovem baleado foi levado ao Hospital Municipal de Santos. Passou por cirurgia e agora está estável. A família, em choque, tenta entender como uma noite de comemoração virou tragédia.
E aí, Santos? Até quando cenas assim vão se repetir? A violência urbana não escolhe hora nem lugar—e quando menos se espera, ela chega de moto, sem placa, e atira primeiro.