Imagine a cena: uma estrada poeirenta no interior baiano, o sol escaldante do meio-dia e de repente... o silêncio é quebrado por tiros. Não foi filme, não foi novela. Foi realidade pura e dura nesta sexta-feira (5), num trecho da BA-052 perto de Ipiaú.
Um senhor de 74 anos – vamos chamá-lo de Seu Francisco para preservar sua identidade – seguia tranquilamente numa Saveiro quando criminosos resolveram agir. E não foi um assalto qualquer: a violência explodiu como um rastilho de pólvora.
O pesadelo que começou numa rodovia
Os bandidos, armados até os dentes, bloquearam a estrada e iniciaram o ataque. Seu Francisco, que só queria chegar em casa são e salvo, levou um tino. Mas olha só que reviravolta: um policial militar que passava pelo local, sem uniforme e de folga, resolveu intervir. Herói anônimo? Com certeza.
Só que o azar bateu à porta dele também. Levaram um tiro na perna – e o caos se instalou de vez. Dois feridos, estrada deserta, e os criminosos fugindo como ratos.
O resgate que veio dos céus
Quando a situação aperta, é bom saber que tem gente competente de prontidão. O GAER (Grupo Aéreo da Polícia Militar) entrou em ação como num filme de ação – só que de verdade mesmo. Um helicóptero sobrevoou a área e localizou os feridos.
Não foi fácil, viu? O local era de difícil acesso e o estado dos feridos era grave. Mas esses profissionais sabem fazer milagres. O idoso e o PM foram transportados com todo o cuidado para Salvador.
O mais velho direto para o Hospital Geral do Estado (HGE), e o policial para o Hospital da Polícia Militar. Ambos estão estáveis, graças a Deus – mas que susto, hein?
E agora, José?
A Polícia Civil já está nas investigações, procurando pistas sobre os meliantes. Tomara que encontrem esses caras rápido, porque ninguém merece viver com medo de viajar nas estradas do próprio país.
Esse caso me faz pensar: até quando vamos tolerar essa violência desmedida? Um idoso, um PM... onde vamos parar? Mas também mostra que, mesmo na escuridão, há luz: a coragem de um policial mesmo de folga, a competência dos equipes de resgate...
Que história, não? Uma mistura de terror e esperança que só o Brasil real pode proporcionar.
