As câmeras não mentem, e o que registraram na última terça-feira em Campinas é de cortar o coração. Um vídeo que circula nas redes sociais — e que já está nas mãos das autoridades — mostra um suposto guarda municipal dando socos repetidos em um homem que estava caído no chão, completamente indefeso.
Parece cena de filme de terror, mas é a pura realidade. O caso aconteceu no Jardim Florence, região noroeste da cidade, e rapidamente virou tema de conversas nas ruas, nas redes e, claro, na delegacia.
Segundo testemunhas, tudo começou com uma abordagem de rotina. O que deveria ser apenas mais um dia de trabalho dos agentes se transformou em um pesadelo para um cidadão que, pelas imagens, não oferecia risco algum. Ele estava no chão. Imóvel. E mesmo assim, foi alvo de golpes brutais.
Reação dos moradores: “Isso é um absurdo!”
Quem viu, não ficou calado. Vários residentes gravaram a cena e correram para denunciar. A comoção foi tanta que a Secretaria de Segurança do município já se pronunciou. Em nota, disseram que abriram um processo administrativo para apurar o caso — e que o guarda envolvido foi afastado preventivamente das ruas.
Não é a primeira vez que algo assim acontece, mas a gravidade das imagens chocou até os mais habituados com notícias do tipo. A pergunta que fica é: até onde vai o abuso de autoridade?
O que diz a lei?
Especialistas em direito penal são claros: o uso da força por agentes públicos deve ser sempre proporcional e necessário. Do contrário, configura excesso — e crime. A defensoria pública já foi acionada e promete acompanhar o caso de perto.
Enquanto isso, a população espera por justiça. E por um treinamento melhor para quem deveria proteger, e não agredir.
