
Um episódio que deixaria qualquer cidadão de boca aberta. Na tarde de quarta-feira (23), um vídeo que circulou nas redes sociais mostrou algo que, pra muitos, era inimaginável: dois policiais militares executando um homem em situação de rua — com um fuzil, pasme! — no centro de São Paulo.
E não foi um "tiro pra dispersar", não. Foi na cara mesmo. O tipo de cena que te faz questionar: "Cadê o humanismo nessa história toda?"
Reação da PM: vergonha institucional
Até a própria corporação ficou constrangida. O porta-voz da PM-SP, em coletiva ontem, não economizou palavras: "Isso aqui é uma facada nas costas de todo policial honesto". E completou, com a voz embargada: "Violou todos os princípios que a gente jurou defender".
Detalhe macabro: testemunhas afirmam que a vítima — um senhor de aproximadamente 50 anos — estava desarmado e fazia apenas seu "corre" diário, catando latinhas. "Ele tava com as mãos pra cima quando atiraram", relatou uma vendedora ambulante que preferiu não se identificar (medo, né?).
Os números que ninguém quer ver
- Só em 2025, já são 47 mortes em "confrontos" com PMs na capital
- Desses, 63% eram pessoas em situação de rua ou usuários de drogas
- A cada 10 casos, 7 vítimas estavam desarmadas
E aí? Cadê o protocolo de abordagem? Cadê o "uso progressivo da força" que tanto falam nos manuais? Parece que alguns agentes resolveram rasgar o livro de regras — junto com qualquer resquício de compaixão.
Enquanto isso, nas ruas do centro velho, o clima é de revolta misturada com medo. "Se fazem isso em plena luz do dia, imagina o que não rola de noite?", questiona um motoboy que trabalha na região. Difícil discordar.