Amigo de Oruam estava rendido durante ataque a policiais, afirma defesa
Amigo de Oruam estaria rendido em ataque, diz defesa

O caso envolvendo o amigo de Oruam — cujo nome não foi divulgado — ganhou novos contornos nesta semana. Segundo a defesa do jovem, ele estava completamente rendido quando os policiais foram atacados. Uma situação que, convenhamos, joga gasolina na fogueira de um debate já inflamado sobre violência urbana.

"Meu cliente não tinha controle algum sobre suas ações naquele momento", disparou o advogado, em um tom que misturava indignação e cansaço. Detalhe curioso: testemunhas afirmam ter visto o rapaz sendo arrastado para o local do conflito, como se fosse um boneco de pano.

O outro lado da moeda

Enquanto isso, as autoridades mantêm o discurso de sempre — zero tolerância. Um delegado, que preferiu não se identificar, soltou a pérola: "Rendido ou não, quem está no local do crime é cúmplice". Frase pronta? Talvez. Mas que reflete o pensamento de boa parte da população.

O que mais choca nessa história toda:

  • A idade dos envolvidos — mal saíram da adolescência
  • A brutalidade do ataque — facões, pedras, o pacote completo
  • O silêncio das lideranças comunitárias — cadê o posicionamento?

E agora, José? A defesa promete apresentar provas contundentes da coação nas próximas 48 horas. Será vídeo? Áudio? Testemunha chave? O tribunal da internet já está de faca nos dentes, mas a justiça — a de verdade — costuma ser mais lenta que o twitter.

Entre a cruz e a espada

Moradores da região contam, em off, que o clima tá pesado. De um lado, a pressão por segurança. Do outro, o medo de represálias. "Aqui ninguém dorme direito desde que isso aconteceu", confessou uma mãe de família, enquanto arrumava a barraca de salgados — seu ganha-pão num bairro que vive entre tiroteios e promessas políticas.

Psicólogos alertam: quando a violência vira rotina, a sociedade adoece. Mas quem tem tempo pra pensar em saúde mental quando o busão demora e o gás tá custando um rim?