
Imagine acordar com o barulho de vozes alteradas e passos pesados invadindo sua casa. Foi exatamente o que aconteceu com o cantor Oruam, que se tornou mais uma vítima de um episódio que mistura autoridade com excesso — e que está dando o que falar.
Numa madrugada qualquer, a rotina do artista virou de cabeça pra baixo quando agentes da Polícia Civil bateram à sua porta. Só que não foi aquela abordagem padrão, sabe? Segundo relatos, a coisa descambou pra um cenário de gritaria, intimidação e, pasme, até ameaças físicas.
"Foi um terror"
Oruam não economiza nas palavras ao descrever o ocorrido. "Parecia cena de filme de terror, só que real", conta o músico, ainda visivelmente abalado. Detalhe: tudo isso sem mandado judicial — o que, convenhamos, já começa errado.
Os policiais alegavam estar atrás de um suspeito. Só que, pelo visto, confundiram endereço ou acharam que podiam fazer o que bem entendessem. O resultado? Um verdadeiro circo de horrores, com direito a:
- Revista violenta em todos os cômodos
- Objetos pessoais quebrados sem motivo
- Ameaças explícitas ao cantor e sua família
E o pior? Quando questionados sobre a ausência de mandado, a resposta foi um sonoro "a gente não precisa disso". Tá certo isso?
O outro lado da moeda
A Polícia Civil, por sua vez, soltou uma nota cheia de juridiquês dizendo que "age dentro da legalidade". Mas convenhamos — entre o que diz a instituição e o relato do artista, fica difícil não ficar com a pulga atrás da orelha.
Juristas ouvidos pelo caso foram categóricos: sem mandado, só em flagrante ou situação de extremo perigo. E pelo visto, nenhum dos dois se aplicava ali. "Isso aí é abuso puro e simples", dispara um advogado especializado em direitos humanos.
E agora, José?
Oruam já anunciou que vai processar o estado. E não é pra menos — ninguém merece ter sua casa invadida e sua família ameaçada desse jeito. O caso reacendeu um debate antigo: até onde vai o poder da polícia? E mais importante: quem policia os policiais?
Enquanto isso, nas redes sociais, a hashtag #JustiçaParaOruam ganha força. Parece que o povo cansou de ver esse tipo de abuso rolar solto, não é mesmo?
Uma coisa é certa: esse caso vai dar pano pra manga. E serve de alerta pra todos nós — porque se pode acontecer com um artista conhecido, imagina com o cidadão comum?