O que deveria ser um lar virou cenário de terror em Tupã, no interior paulista. Na madrugada desta quarta-feira (23), um homem de 32 anos transformou a casa onde vivia com sua companheira em um pesadelo — e quase em tragédia.
Segundo relatos dos vizinhos — que ainda estavam sob o choque do ocorrido — tudo começou com gritos abafados por volta das 3h da manhã. "Parecia briga de casal, mas aí a coisa escalou rápido", contou uma moradora da rua, preferindo não se identificar.
A escalada da violência
Primeiro veio a agressão física. Depois, o que parecia ser um ataque de fúria transformou-se em algo muito pior: o suspeito pegou um galão de combustível e ateou fogo na própria casa, com a vítima ainda dentro. Sim, você leu certo — ele tentou matá-la das duas piores formas possíveis.
Eis que a situação, já absurda, ganhou mais um capítulo macabro: após o ataque, o agressor tentou tirar a própria vida. "Quando a PM chegou, ele estava ensanguentado e desesperado", relatou um dos policiais que atendeu a ocorrência.
O desfecho
Por sorte — ou destino — a mulher conseguiu escapar com vida, embora tenha sofrido ferimentos graves. Já o suspeito, após a tentativa frustrada de suicídio, foi capturado e levado ao pronto-socorro, sob custódia policial.
O que choca nesses casos — e infelizmente não é o primeiro — é a frieza com que alguns homens tratam as mulheres como posse. "Quando ela disse que ia embora, ele simplesmente pirou", contou um parente da vítima, sob condição de anonimato.
A casa, claro, ficou destruída. Mas o que realmente dói é saber que relacionamentos assim ainda existem — e terminam assim. Enquanto isso, a vítima recebe atendimento médico e psicológico, enquanto o agressor aguarda julgamento.
P.S.: Se você conhece alguém em situação semelhante, não hesite em denunciar. Disque 180.
