Câmeras de Segurança Flagram Suspeito de Feminicídio Fugindo do Local do Crime em Avaré
Suspeito de feminicídio é flagrado fugindo do crime em Avaré

As câmeras de segurança não mentem jamais. E foi justamente essa testemunha silenciosa que registrou cada segundo sombrio daquela tarde de domingo, no bairro Jardim São João, em Avaré. As imagens são de cortar o coração – e o fôlego de qualquer um.

Elas mostram, com uma clareza que assusta, o instante em que um homem abandona a casa onde havia cometido um crime brutal. A vítima? A própria namorada, uma mulher que deveria estar sob sua proteção, não sob sua lâmina.

Uma Sequência Aterrorizante

Segundo as investigações, que correm a todo vapor, o crime aconteceu por volta das 16h. A discussão – quem sabe sobre o que, talvez algo trivial que fugiu do controle – escalou para uma tragédia irreversível. A polícia acredita que ele a atingiu com múltiplos golpes de faca. Uma fúria incontrolável.

E então, às 16h05, a filmadora pega ele saindo. Andando rápido, quase correndo, mas não desesperado. Há uma frieza perturbadora em seus passos. Ele vira a esquina e some, deixando para trás o silêncio e o horror.

Os vizinhos, é claro, só perceberam a dimensão do pesadelo mais tarde. O corpo da mulher foi encontrado sem vida dentro da residência. A cena, segundo fontes, era dantesca. Uma violência gratuita que mancha toda uma comunidade.

Quem Era Ela?

Aqui é que a faca torce no peito. A vítima tinha 36 anos. Um nome, uma história, sonhos. Tudo interrompido pela violência de quem jurou amar. As autoridades ainda não divulgaram a identidade dela, preservando a família nesse momento de luto absurdo.

O suspeito, um homem de 39 anos, agora é o alvo de uma caçada humana. A polícia já sabe quem ele é – e acredita que ele não agiu sozinho? Há indícios de que um comparsa possa ter ajudado na fuga, tornando o caso ainda mais complexo.

O Delegado Titular da cidade, Dr. Fábio Augusto Marques, foi direto: “Estamos analisando todas as imagens da região e seguimos pistas concretas. Ele será localizado e responderá perante a lei”. Uma promessa de justiça que soa como um alento mínimo diante de tanta dor.

Enquanto isso, Avaré chora. Mais uma vida perdida para a epidemia de feminicídio que assola nosso país. E a pergunta que fica, ecoando nas ruas tranquilas do interior: até quando?