Servente escolar demitida por violência doméstica recupera cargo após decisão judicial — veja os detalhes
Servente demitida por violência doméstica recupera cargo

Eis uma daquelas situações que fazem a gente coçar a cabeça e pensar: "Como assim?!". Uma servente escolar de Minas Gerais, demitida por justa causa após ser acusada de violência doméstica, acaba de receber uma reviravolta no caso que ninguém — mas ninguém mesmo — esperava.

O tribunal decidiu que a demissão foi um tiro no pé da escola. A mulher, cujo nome não foi divulgado (e olha que a gente tentou descobrir), vai voltar ao batente como se nada tivesse acontecido. Mas calma, a história não é tão simples quanto parece.

O caso que virou um verdadeiro cabo de guerra

Tudo começou quando a coitada do marido — sim, o sujeito que deveria ser o "parceiro pra vida toda" — resolveu fazer queixa na delegacia. Segundo ele, a esposa não economizou nos tapas e empurrões durante uma discussão doméstica. A escola, sabendo do ocorrido, meteu o pé na porta da funcionária sem dó nem piedade.

Mas aí é que entra o pulo do gato: a Justiça considerou que o episódio de violência, ainda que condenável, não tinha relação direta com as funções da servente. "O trabalho dela era cuidar das crianças, não do marido", deve ter pensado o juiz — ou algo nesse sentido, porque a decisão foi mais técnica do que isso.

O que diz a lei — e o que diz o bom senso

Pra quem não é do ramo jurídico (e vamos combinar, quem é?), a situação parece um daqueles casos de "cada um puxa a brasa pra sua sardinha". De um lado, a escola argumentando que não dá pra manter alguém com histórico violento perto de crianças. Do outro, a defesa da mulher alegando que o emprego não pode pagar o pato por problemas da vida pessoal.

E no meio disso tudo, uma verdade inconveniente: a tal da "justa causa" tem regras mais rígidas do que a sogra mais chata do mundo. Não basta o funcionário ser uma pessoa difícil — tem que provar que isso atrapalhou o trabalho. E parece que nesse caso, a escola não conseguiu fazer essa ligação.

E agora, José?

Enquanto a servente prepara o uniforme pra voltar ao trabalho, a escola fica com a pulga atrás da orelha. Afinal, como lidar com uma funcionária que tem esse tipo de histórico? O clima no pátio escolar promete ser mais tenso do que reunião de família depois da briga pela herança.

E você, o que acha? A Justiça acertou em dar uma segunda chance ou a escola deveria ter mais autonomia pra decidir quem fica e quem sai? Deixa nos comentários — mas sem violência, por favor!