O Rio Grande do Sul acordou sob o choque de uma notícia que é, sem exagero, de cortar o coração. Lá em Passo Fundo, a polícia prendeu um homem – e a acusação é pesadíssima. Ele é o suspeito de ter cometido um crime de uma brutalidade quase incompreensível: assassinar a própria namorada e, depois, esquartejar o corpo dela.
Os detalhes são sóbrios, mas necessários. A jovem estava desaparecida. Desaparecida. Duas palavras que enchem qualquer família de um frio na espinha. A busca levou até a casa do casal, e foi lá que a polícia encontrou… partes do corpo. O suspeito, que já tinha uma passagem por violência doméstica, não resistiu à prisão. Agora, a justiça gaúcha começa o seu trabalho.
É um daqueles casos que faz a gente parar e pensar. Na violência contra a mulher, que teima em ser uma chaga aberta. No ciúme doentio que vira ódio. E na vida, interrompida de forma tão violenta e definitiva.
Do RS para o Mundo: A Tensão Geopolítica que Borbulha no Caribe
E enquanto o Brasil se debruça sobre essa tragédia doméstica, os ventos da política internacional sopram forte – e gelados. Os Estados Unidos, numa jogada que não soa nada amigável, mandaram caças de guerra para voar bem pertinho da Venezuela. O destino? O Caribe.
Não foi um passeio turístico, claro. A Casa Branca justifica a manobra como um “exercício de dissuasão”. Dissuasão contra o quê? Contra o governo de Nicolás Maduro, é claro. A relação entre os dois países já estava num fio de cabelo, e essa movimentação militar joga gasolina na fogueira.
Especialistas que acompanham o tabuleiro geopolítico já estão com a pulga atrás da orelha. Eles veem nisso muito mais do que um simples treino. É um recado claro, uma demonstração de força que pode, sim, ser o estopim para uma escalada perigosa. O Caribe, que a gente associa com praias paradisíacas, vira, de repente, palco de uma tensão que remonta aos tempos mais sombrios da Guerra Fria.
Do luto em Passo Fundo à complexa diplomacia das superpotências, o mundo gira rápido. E a gente fica aqui, tentando digerir como a violência – seja a que acontece dentro de quatro paredes, seja a que se anuncia nos céus – teima em ser uma página tão recorrente na história.
