
A coisa começou de forma absurmente comum, sabe? Uma discussão. Mas rapidamente descambou para um pesadelo de verdade no município de São José dos Pinhais, na Região Metropolitana de Curitiba. Na terça-feira, 17 de setembro, a polícia prendeu um homem de 34 anos – cujo nome a gente evita divulgar para não atrapalhar as investigações – por cárcere privado e ameaças. E olha, os detalhes são de arrepiar.
Segundo o boletim de ocorrência, a vítima, uma mulher, ficou presa contra a vontade dentro de uma casa. O cara não satisfeito, ainda ameaçou ela com uma arma de fogo. Imaginem o desespero. O pior? Ele não parou por aí. Mandou uma enxurrada de mensagens de voz pelo WhatsApp, cheias de mais ameaças e uma agressividade que assusta só de ouvir.
Fuga e a Corrida para a Delegacia
Como toda história de horror tem um momento de fuga, essa também teve. A mulher, em um ato de coragem desesperada, conseguiu se livrar daquele cativeiro e foi direto, sem perder um segundo, para a Delegacia da Mulher (DEAM) de São José dos Pinhais. Chegando lá, ela não só contou tudo, detalhe por detalhe, como mostrou os áudios. A prova era incontestável.
Os delegados não perderam tempo. Com as provas nas mãos, foram atrás do suspeito. E não deu outra: ele foi localizado e preso em flagrante. Agora, a justiça vai decidir o que fazer com ele. O delegado titular, Emerson Bennert, confirmou a autoria do crime e a prisão. O caso foi registrado no distrito policial do São Marcos.
O Que Diz a Lei?
Para quem não sabe, cárcere privado é crime grave, previsto no artigo 148 do Código Penal. A pena pode chegar a três anos de cadeia, sem contar as porradas das ameaças do artigo 147, que podem acrescentar mais um a seis meses. Ou seja, o cara pode ficar um tempinho sumido para refletir.
O que mais impressiona nesses casos – e infelizmente a gente vê muitos – é a frieza. O indivíduo acha que pode controlar, ameaçar, e sair ileso. Mas a sorte dele acabou quando a vítima teve a força de correr e denunciar. E aqueles áudios? Foram a prova que faltava para não deixar nenhuma dúvida na cabeça de ninguém.
Espera-se que a justiça seja rápida. A mulher, é claro, deve estar traumatizada, mas pelo menos agora está em segurança. E o suspeito, bem, ele vai ter que responder por cada palavra dita naqueles áudios.