Homem preso no PR após atropelar e prensar ex contra muro descumpria medida protetiva no dia do crime
Preso no PR por atropelar ex e prensá-la contra muro

Um caso que deixa qualquer um com os nervos à flor da pele aconteceu no Paraná. Um homem — que já tinha ficha mais suja que pneu de caminhão velho — resolveu dar uma de ator de filme de terror na vida real. No dia 17 de julho, ele simplesmente atropelou a ex-companheira de propósito e ainda a prensou contra um muro. Só faltou a trilha sonora dramática.

Detalhe macabro: o sujeito já estava proibido por lei de chegar perto da mulher. A medida protetiva — aquela que devia funcionar como um escudo — foi ignorada como se fosse papel de pão molhado. A vítima, que prefere não ser identificada, sobreviveu por pouco. Dizem que o carro chegou a subir no muro com ela no meio do caminho.

Histórico que assusta

O que mais revolta nessa história toda é que não foi "do nada". A mulher já tinha registrado várias ocorrências contra o ex. Medidas protetivas? Ele cagou. Ameaças? Virou rotina. Até que o cara decidiu fazer sua própria versão de "Need for Speed", só que com vítima de verdade.

Testemunhas contam que foi coisa de cinema:

  • O carro acelerou de repente, feito louco
  • A vítima foi lançada contra o muro com força bruta
  • O veículo ficou literalmente pendurado na parede

Policiais que chegaram no local disseram que parecia cenário de acidente de Hollywood — só que sem o final feliz.

Justiça que falhou

Agora vem a pergunta que não quer calar: como um sujeito desses ainda estava solto? A mulher fez tudo certo — denunciou, pediu proteção, seguiu o protocolo. E o sistema falhou com ela. O cara, que já devia estar atrás das grades, conseguiu quase matá-la em plena luz do dia.

O delegado responsável pelo caso — que não quis gravar declaração — admitiu entre linhas que a situação era previsível. "Quando a violência doméstica escala, o desfecho costuma ser trágico", comentou um policial que pediu anonimato.

Enquanto isso, o acusado está preso — finalmente — respondendo por tentativa de feminicídio. A vítima se recupera no hospital, com sequelas físicas e psicológicas que vão durar muito mais que a pena dele.