
Era pra ser mais uma manhã qualquer no bairro Jorge Teixeira, Zona Leste de Manaus. Mas o que aconteceu por volta das 8h desta quarta-feira (4) vai ficar marcado na memória de quem testemunhou a cena digna de filme de terror.
Um policial militar – aquele que deveria proteger – tentou acabar com a vida da própria ex-companheira a golpes de faca. Sim, você leu direito. A pessoa que jurou defender a lei quase cometeu o pior dos crimes.
Fuga desesperada e entrega inesperada
A mulher, que não teve o nome divulgado (e ainda bem, pra preservar o pouco que lhe resta de paz), conseguiu escapar por um triz. Imagina o desespero: fugir de alguém que você um dia confiou, sabendo que ele tem treinamento pra matar.
E aqui vem a parte que ninguém esperava: o próprio PM, depois de tentar o pior, teve um momento de lucidez? Arrependimento? Medo das consequências? Fato é que ele mesmo se apresentou na delegacia, junto com a arma do crime.
Que cena surreal, não? Quase um daqueles plot twists que ninguém vê chegando.
O que sabemos sobre a vítima
A mulher, entre a vida e a morte, foi levada correndo pro Hospital e Pronto-Socorro (HPS) 28 de Agosto. Os médicos lá são uns heróis anônimos – lutando contra o tempo pra salvar quem chega nas piores condições.
Segundo as primeiras informações, o estado dela é grave. Muito grave. Mas está viva. E nesse tipo de caso, isso já é uma vitória.
E agora, José?
O caso agora está nas mãos do Delegado Eduardo Lima, da Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP). Ele tem pela frente a missão de desvendar os motivos que levaram um PM a cruzar essa linha vermelha.
Ciúmes? Descontrole? Uma raiva que ferveu até não dar mais pra segurar? A investigação vai ter que responder isso.
Enquanto isso, o policial vai responder pelo que fez. Tentativa de feminicídio não é brincadeira – é crime grave, dos que deixam marcas profundas numa sociedade que já está cansada de ver notícia assim.
O pior de tudo? Isso não é um caso isolado. É mais um capítulo triste na escalada de violência contra a mulher que insiste em não dar trégua. Quando até quem deveria nos proteger vira ameaça, a gente se pergunta: onde vamos parar?