Piracicaba virou palco de uma operação que deixou a cidade em choque. A polícia botou o pé no acelerador e prendeu oito indivíduos envolvidos em casos de violência doméstica — mas o que começou como mais uma ação rotineira acabou revelando um crime que tirou o sono até dos investigadores mais experientes.
No meio das buscas, os agentes se depararam com evidências de um caso de pedofilia, previsto no Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA). A descoberta foi tão inesperada quanto assustadora. "A gente espera encontrar de tudo nesse tipo de operação, mas algumas coisas ainda conseguem nos surpreender", confessou um dos delegados, que preferiu não se identificar.
Os detalhes que chocaram
Segundo fontes próximas ao caso, o material apreendido incluía fotos e vídeos que não deixavam dúvidas sobre a gravidade da situação. O suspeito — um homem de 42 anos, conhecido na região — teria usado a internet para cometer os crimes. A polícia ainda investiga se há mais vítimas.
Enquanto isso, os outros sete detidos respondem por agressão contra mulheres e violação de medidas protetivas. Dois deles já tinham passagem pela polícia por crimes similares. "É um ciclo que parece não ter fim", lamentou uma assistente social que acompanha os casos.
Reação da comunidade
Nas redes sociais, moradores de Piracicaba não esconderam a revolta. "Isso aqui tá virando terra sem lei", comentou uma professora em um grupo de bairro. Outros cobraram ações mais duras — e rápidas — das autoridades.
O delegado responsável pela operação garantiu que as investigações continuam a todo vapor. "Quando se trata de crimes contra vulneráveis, não podemos dar trégua", afirmou, sem dar muitos detalhes para não atrapalhar o andamento do caso.
Enquanto a Justiça não decide o futuro dos acusados, uma pergunta fica no ar: quantos casos como esse ainda passam despercebidos? A resposta, infelizmente, ninguém parece ter.
