
O silêncio pesado no tribunal do Acre foi quebrado por uma decisão que ecoou como um trovão. Um pastor — figura que, em tese, deveria pregar amor e compaixão — agora encara a dura realidade das grades. Réu. A acusação? Feminicídio. A vítima? A própria esposa.
Não é todo dia que um caso assim choca o estado, mas quando acontece, deixa marcas. O Ministério Público não titubeou: jogou pesado na denúncia, destacando que o crime teve motivação de gênero — aquela velha história de controle, posse, e o pior do machismo disfarçado de moralidade.
Os detalhes que arrepiam
Segundo as investigações, tudo aconteceu há pouco mais de 30 dias. Detalhes? Bem, a polícia prefere não soltar tudo ainda — afinal, o processo tá quente — mas dá pra sentir o cheiro de coisa podre no ar. O que se sabe é que a mulher, cujo nome a gente respeitosamente omite, teve sua vida interrompida de forma brutal. E pelo homem que jurou amá-la.
— É um daqueles casos que faz você questionar até onde vai a hipocrisia humana — comentou um delegado que acompanha o caso, mas pediu pra não ser identificado. — O cara pregava na igreja, tinha uma imagem impecável... e agora isso.
E agora, o que vem pela frente?
O processo já virou um furacão na Justiça acreana. Com a denúncia aceita, o próximo passo é o júri popular — e duvido que os jurados vão ficar com pena. Feminicídio no Brasil, especialmente no Norte, virou um problema crônico, daqueles que ninguém consegue fingir que não vê.
Enquanto isso, a comunidade onde o pastor atuava ainda tenta digerir o golpe. Uns defendem, outros nem querem mais ouvir o nome dele. E a família da vítima? Bem, essa parte a gente deixa pra imaginação — porque certas dores não cabem em palavras.