
Uma passageira de um aplicativo de transporte relatou ter sido vítima de assédio sexual durante uma corrida de moto em Belém, no Pará. O caso, que chocou a região, foi registrado na Delegacia de Atendimento à Mulher (DEAM), e o motociclista está sendo investigado.
De acordo com a vítima, o condutor fez comentários de cunho sexual durante o trajeto e chegou a tocar seu corpo sem consentimento. Ela afirmou que se sentiu intimidada e com medo de reagir durante a viagem.
O relato da vítima
Em depoimento, a passageira contou que utilizou o serviço de mototáxi para se deslocar rapidamente pela cidade. No entanto, o que deveria ser um trajeto comum transformou-se em uma situação de constrangimento e violência.
"Ele começou a fazer perguntas pessoais e depois passou a fazer insinuações. Quando percebi, estava me tocando de forma inadequada. Fiquei em choque e só queria chegar ao meu destino", relatou a mulher, que preferiu não se identificar.
Ação policial e investigação
Após o ocorrido, a vítima registrou um boletim de ocorrência e forneceu detalhes que podem ajudar a identificar o agressor. A Polícia Civil já iniciou as investigações e busca o motociclista para prestar esclarecimentos.
Autoridades alertam: passageiros devem sempre verificar as informações do condutor no aplicativo e, em caso de assédio, acionar imediatamente a polícia ou o suporte da plataforma.
Como se proteger em corridas por aplicativo
- Verifique a foto e o nome do motorista antes de entrar no veículo.
- Compartilhe sua rota com amigos ou familiares.
- Em situações de risco, acione o botão de emergência do aplicativo.
- Não hesite em denunciar qualquer comportamento inadequado.
O caso reforça a necessidade de maior fiscalização e conscientização sobre assédio em serviços de transporte, principalmente para mulheres que utilizam mototáxis.