Padrasto Vira Réu por Morte de Menino de 3 Anos em SC: A Tragédia que Chocou o Estado
Padrasto réu por morte de menino de 3 anos em SC

Aqui em Santa Catarina, alguns casos simplesmente te cutucam a alma – e esse é um daqueles que a gente não esquece tão cedo. A história é pesada, vou avisando. Tudo começa – ou melhor, termina de forma trágica – com um menino de apenas três anos. Três anos! Uma idade que era pra ser só de brincadeira e descoberta.

O padrasto da criança, um homem de 24 anos cuja identade a gente preserva por questões legais, acabou de ser formalmente denunciado pelo Ministério Público de Santa Catarina. E olha, a acusação é daquelas que dão um nó no estômago: homicídio culposo. Na prática? Quer dizer que ele não teria *querido* matar o garoto, mas que a morte foi resultado de uma negligência brutal, daquelas que beiram o inacreditável.

E os detalhes que vazaram… são de cortar o coração. Tudo aconteceu no fim de semana do Carnaval, lá em fevereiro. Enquanto a maioria festejava, essa família vivia um pesadelo. A polícia conta que o menino estava sob os cuidados exclusivos do padrasto. Só que o adulto, ao invés de fazer o óbvio, simplesmente… deu uma escapada. Deixou o pequeno sozinho em casa – trancado, imagina só – e foi dar uma volta no quarteirão.

O que aconteceu durante a "voltinha"?

Pois é. A tal "voltinha" se estendeu. O tempo foi passando, e quando o sujeito finalmente resolveu voltar… o cenário era de horror. A criança não estava mais na sala. Desesperado, ele saiu gritando pelo bairro, pedindo ajuda aos vizinhos. Foi essa correria toda que acabou acionando os bombeiros.

Os profissionais chegaram e não perderam um segundo. Reviraram a casa toda e então… a descoberta mais aterradora. O menino estava dentro da máquina de lavar roupas. Sim, você leu certo. Dentro da máquina. Inconsciente, sem reagir a nada. O Corpo de Bombeiros fez de tudo, tentou reanimá-lo no caminho inteiro até o hospital, mas não teve jeito. Os médicos do Hospital Regional Norte, em São Bento do Sul, só puderam mesmo constatar o óbvio: uma morte precoce e completamente evitável.

O laudo que não deixa margem para dúvidas

O laudo pericial, aquele documento frio e técnico que a gente detesta mas que é crucial, apontou a causa da morte como asfixia mecânica. Em português claro: o menino sufocou. E a perícia no local foi categórica – descartou qualquer possibilidade de acidente. A tampa da máquina estava pesada, daquelas que uma criança tão novinha jamais teria força para levantar sozinha, muito menos para fechar por dentro. A conclusão é inevitável: alguém colocou ele lá.

Agora, a Justiça decidiu pegar pesado. A denúncia foi aceita pela 2ª Vara Criminal da comarca de São Bento do Sul, e o processo segue seu trâmite. O padrasto, é claro, vai ter que responder na justiça por essa decisão catastrófica que tomou. A gente fica aqui se perguntando, meio sem ar: o que se passa na cabeça de uma pessoa pra fazer uma coisa dessas? É um daqueles mistérios sombrios que a gente carrega, sem muita esperança de resposta.

Enquanto isso, a cidade de São Bento do Sul tenta digerir mais um capítulo triste de sua história. Uma vida que mal começou, interrompida de forma tão… absurda. É um daqueles casos que serve de alerta mórbido sobre a responsabilidade gigante que é cuidar de uma vida, ainda mais quando ela é tão pequena e frágil.