Tentativa de Estupro e Linchamento Chocam Manaus: Padrasto é Preso após Ataque às Enteadas
Padrasto preso por tentativa de estupro de enteadas em Manaus

A tarde de sexta-feira, 13, não trouxe sorte, mas sim um pesadelo para uma família no bairro Jorge Teixeira, Zona Leste de Manaus. Tudo começou com gritos — daqueles que cortam a alma — e rapidamente se transformou em um cenário de fúria coletiva. Um homem, de 41 anos, foi surpreendido pelas duas enteadas em flagrante: ele, supostamente embriagado, tentando cometê-las um estupro.

Parece coisa de filme, mas foi a realidade mais crua possível. As jovens, assustadas e com uma coragem que nem elas mesmas sabiam ter, conseguiram fugir. E não foram para se esconder. Foram direto pedir ajuda aos vizinhos. E aí, meu Deus, o bairro inteiro explodiu.

A Fúria da Comunidade e a Chegada da Lei

Quando a notícia correu, não deu outra. Os moradores, tomados por uma indignação justa mas perigosa, cercaram o agressor. Pedras, paus, xingamentos — o linchamento era mais do que uma possibilidade, era uma realidade prestes a acontecer. A tensão estava no talo, daquelas que a gente sente no ar.

Mas eis que, no meio do caos, a Polícia Militar chegou. Não foi fácil, viu? Os agentes precisaram literalmente arrancar o homem da multidão enfurecida. Ele, é claro, já estava bastante machucado. Foi levado para o 2º Distrito Integrado de Polícia (DIP) e, depois de prestar depoimento, encaminhado ao sistema prisional. A Justiça já deu o veredito: prisão preventiva.

O Que Diz a Polícia e os Próximos Passos

O delegado plantonista, Thiago Marques, foi claro: o caso é grave pra chuchu. As meninas, menores de idade, relataram tudo com detalhes. O suposto crime aconteceu dentro da própria casa, um lugar que deveria ser um porto seguro. Agora, além do trauma, a família precisa lidar com a exposição e o julgamento público.

O homem vai responder por tentativa de estupro de vulnerável. E olha, a justiça parece que não vai dar moleza não. A defesa dele, se é que vai ter, tem um trabalho colossal pela frente. Enquanto isso, as vítimas recebem acompanhamento — pelo menos é o que se espera de um sistema que, convenhamos, nem sempre funciona como deveria.

Esse caso deixa a gente pensando: até onde vai a revolta popular? E o que leva uma pessoa a cometer um ato tão hediondo? Perguntas que, infelizmente, ficam no ar, ecoando numa Manaus que já viu de tudo um pouco.