
Imagine acordar e descobrir que, na noite anterior, você quase tirou a vida da pessoa que mais ama — e pior: não lembrar de absolutamente nada. Foi exatamente isso que aconteceu com Ozzy Osbourne, o icônico vocalista do Black Sabbath, em um dos capítulos mais sombrios de sua vida.
Corria o ano de 1989. Ozzy, já conhecido como "Príncipe das Trevas" não só pelo seu estilo musical, mas também pelos excessos, misturava álcool, drogas e remédios como se fossem água. Uma combinação explosiva que quase terminou em tragédia.
O incidente que chocou o mundo
Foi numa madrugada qualquer. Sharon, sua esposa e empresária, tentou acalmá-lo durante mais uma crise de abstinência. O que ela não esperava? Que Ozzy, em um surto alucinado, a agarraria pelo pescoço com força suficiente para deixar marcas roxas — e só parou quando um dos filhos gritou desesperado.
"Foi como se eu estivesse possuído", confessou o músico anos depois, ainda visivelmente abalado. "Quando me contaram no dia seguinte, eu simplesmente... não acreditava. Como pode alguém fazer isso e apagar completamente da memória?"
O preço da fama e dos excessos
Essa história bizarra — que parece roteiro de filme de terror — revela o lado podre da fama. Ozzy não era um monstro; era um viciado em queda livre. Entre um show e outro, afogava demônios interiores em doses cavalares de substâncias que, no fim, quase destruíram sua família.
- Anos de terapia foram necessários para reconstruir o casamento
- Sharon chegou a considerar a separação definitiva
- O episódio foi crucial para Ozzy buscar ajuda profissional
E aqui vai um detalhe macabro: enquanto estrangulava a esposa, ele murmurava "eu te amo". Uma contradição tão absurda que só a mente alterada por drogas poderia produzir.
O legado de um sobrevivente
Hoje, décadas depois, o casal Osbourne transformou o pesadelo em lição. Sharon, com seu humor ácido característico, brinca: "Casei com o homem, não com as drogas — felizmente ele escolheu ficar comigo".
Ozzy, por sua vez, usa a história para alertar jovens músicos sobre os perigos dos excessos. "Quase perdi tudo por besteira", admite, com a voz rouca de quem viveu para contar. E que história, hein?
PS: A dupla continua junta, provando que até os relacionamentos mais danificados podem ser consertados — com muito trabalho, é claro. Mas isso já é outra história...